As últimas 48 horas cristalizaram no Palácio do Planalto a
constatação de que a Câmara recomendará ao Senado a abertura do processo
de impeachment de Dilma Rousseff.
Embora ainda converse com parlamentares e com jornalistas, para
demonstrar que não jogará a toalha, a presidente já exibia resignação
nas últimas conversas da noite de quarta-feira, diante dos relatos cada
vez mais alarmantes de debandada dos partidos.
O inventário dos erros que levaram a situação, que parecia mais
ou menos sob controle no fim da semana passada, para a de derrota
iminente também já começou.
Um dos mais citados foi a decisão, na qual Dilma bateu o pé, de
que os cargos para o PP e o PR, eleitos sustentáculos do governo contra o
impeachment, só seriam entregues após a votação.
Para quem estava de fora já era evidente que Dilma não tinha
crédito para vender nada exigindo pagamento à vista para entregar a
mercadoria depois.
Radar On Line
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