segunda-feira, 18 de abril de 2016

OPOSIÇÃO VAI APOSTAR NA RENÚNCIA DE DILMA



Deu no Cláudio Humberto:
Tendo afirmado dias atrás que se consideraria “carta fora do baralho”, caso fosse derrotada na Câmara neste domingo, a oposição trabalha com a hipótese de renúncia da presidente Dilma.
Dilma se acha fora do jogo, a partir de agora, porque sabe que (1) já há número de senadores dispostos a instaurar o processo e afastá-la do cargo. E (2) sua condenação no julgamento será incontornável.



CUNHA PODE  SE  SALVAR DA   PRÓPRIA CASSAÇÃO



O temido efeito colateral do impeachment da presidenta Dilma no Congresso já está em curso. O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que agiu como o maior antagonista ao Governo de Dilma Rousseff, ganhou ares de vitorioso neste domingo. E agora sua bancada informal quer retribuir o serviço prestado.
Cunha, que é réu no Supremo Tribunal Federal por seu envolvimento na Lava Jato, está sob o risco de perder seu mandato no Conselho de Ética por ter mentido na Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras, onde ele negou ter contas no exterior. Se isso acontecer, ele perderia o direito ao foro privilegiado, e poderá ser julgado pelo implacável juiz federal Sérgio Moro.



PT E MINISTROS DEFENDEM QUE DILMA REDUZA MANDATO E LANCE " DIRETAS JÁ "



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O diretório do PT deve discutir na terça-feira (19) que Dilma Rousseff envie ao Congresso Nacional proposta de redução de seu próprio mandato e de convocação de eleições presidenciais ainda neste ano, junto das eleições municipais do país.
A ideia é que a presidente anuncie que abre mão de dois anos de mandato mesmo que chegue a ser inocentada de crimes de responsabilidade pelo Senado, que julgará se a petista é ou não inocente e se deve ser afastada em definitivo do cargo, consumando o impeachment.
Segundo a Folha de São Paulo,no mesmo projeto, Dilma estabeleceria que, assim como ela ficou seis anos na Presidência, o sucessor, escolhido pelo voto direto, teria mandato de seis anos, sem reeleição. Há pequenas variações em torno do tema. Alguns dirigentes do PT, por exemplo, acreditam que Dilma não deve incluir na proposta de eleições a sugestão de novo período para o mandato presidencial nem o fim da reeleição.
Outros têm dúvidas sobre a conveniência de a própria presidente figurar oficialmente como autora da proposta ou se o melhor seria ela apenas encaminhar a sugestão do partido, que seria assinada também por outras legendas. A ideia de redução do mandato de Dilma e da convocação de “diretas já”, se aprovada no PT, pode ser levada oficialmente à presidente nos próximos dias.



AÉCIO COMEMORA IMPEACHMENT  E PEDE MOBILIZAÇÃO NAS RUAS E NO CONGRESSO



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A aprovação do parecer pela abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados foi comemorada pelo presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG). Pelas redes sociais, o tucano disse que o país vive um momento “grave”, mas que a sociedade precisa se manter mobilizada porque, segundo ele, “a luta ainda não acabou”.
“A vitória do impeachment é a vitória dos brasileiros e da democracia”, disse Aécio. “Teremos dias difíceis pela frente, mas ao nosso lado está a Constituição e a solidez das nossas instituições. A luta ainda não acabou, é preciso manter a mobilização nas ruas e no Congresso. O pedido de impeachment agora chega ao Senado, e, mais uma vez, a força dos brasileiros haverá de fazer a diferença”, disse ele.FONTE:ROBSON PIRES

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