Presidente
afastado por impeachment do Congresso em 1992, o senador Fernando
Collor (PTC-AL) apresentou nesta segunda, 18, em plenário uma espécie de
plano de governo e afirmou que a gestão da presidente Dilma Rousseff
passa por uma situação pior a que ele atravessou às vésperas de perder o
cargo.
Em pronunciamento, o ex-presidente disse que o momento do País é
gravíssimo e que é preciso um desenlace da crise. “Tenho plena convicção
de que, em meu governo, o Brasil não retrocedeu em nenhum setor, em
nenhuma avaliação relevante. Apesar da abrupta interrupção de meu
mandato, creio: o legado foi positivo”, disse Collor, da tribuna do
Senado.
EX- GOVERNADOR DIZ QUE TEMER TERIA LEGITIMIDADE ESCASSA
O
ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-ministro da Justiça Tarso Genro
defendeu ontem (18) novas eleições no país. Segundo ele, um eventual
governo do vice-presidente da República, Michel Temer – em caso de
impeachment da presidenta da República, Dilma Rousseff – teria
legitimidade escassa e poderia aumentar a crise social e política.
“Seria muito melhor para o país convocar eleições. Até com a
concordância dele [Michel Temer]. Certamente, jurista que ele é, ele vai
reconhecer que sua legitimidade é escassa para terminar o mandato,
porque não houve um julgamento de crime de responsabilidade, houve
eleição indireta”, disse, referindo-se à votação do processo do
impeachment, no domingo (17), na Câmara dos Deputados.FONTE: ROBSON PIRES
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