sexta-feira, 27 de maio de 2016

CUNHA ACIONA STF CONTRA JEAN WYLLYS POR CALÚNIA



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O presidente afastado da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ingressou com uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para processar o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) pelos crimes de calúnia, injúria e difamação.
Ação está relacionada a declaração feita pelo parlamentar durante a votação da admissibilidade do processo de impeachment pela Câmara, quando Wyllys disse estar “constrangido de participar dessa farsa sexista, dessa eleição indireta, conduzida por um ladrão, urgida por um traidor, conspirador, apoiada por torturadores, covardes, analfabetos políticos e vendidos”. O relator dop processo é o ministro do STF Gilmar Mendes.
Segundo a defesa de Cunha, Jean Wyllys feriu a honra, o decoro e a dignidade durante a sua fala. Ainda segundo os advogados, a “imunidade parlamentar não pode ser confundida com a outorga de uma autorização para que o seu detentor realize ataques pessoais infundados e covardes contra seus desafetos”.



EX- DEPUTADO AFIRMA QUE LLA INDICOU " HOMEM FORTE " DO ESQUEMA NA PETROBRAS



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O ex-deputado federal e ex-presidente do Partido Progressista, Pedro Corrêa, declarou, em acordo de delação premiada com Ministério Público Federal (MPF), que o ex-presidente Lula, além de ter conhecimento de todo o esquema de propinas dentro da Petrobras, seria o responsável pela indicação de Paulo Roberto Costa para a diretoria da estatal. Este seria considerado um dos principais ‘homens fortes’ que comandariam  o repasse de dinheiro aos beneficiados pelo Petrolão e que teria ligação direta com o petista.
Apesar de ainda não constar como homologado pela Justiça, o acordo apresenta, em determinados trechos, relatos dos diálogos de Lula com o ex-presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra. O assunto entre ambos era somente um: a nomeação do homem de confiança de Lula, para ocupar um cargo estratégico para o esquema dentro da diretoria da empresa.



DELATOR  CITA HENRIQUE ALVES  E LÍDERES DO PMDB  EM ESQUEMA DE  CORRUPÇÃO



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O ex-deputado federal pelo PP Pedro Corrêa, preso pela Operação Lava Jato, cita em delação premiada vários deputados, senadores, ministros, ex-ministros e, pelo menos, um governador, como corruptos. Corrêa afirma ainda que o ex-presidente Lula articulava o esquema de corrupção na Petrobras. A delação de Pedro Corrêa aguarda a homologação do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
De acordo com a revista, o delator teria contado sobre um encontro dos senadores Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho e Henrique Eduardo Alves com diretores Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró e o lobista Jorge Luz. Segundo a Veja, os caciques do PMDB cobraram alto para apoiar a permanência de Costa e Cerveró na Petrobras: 18 milhões de dólares em propina que deveria ser paga a tempo de financiar a campanha do ano – receberam 6 milhões de dólares.
De acordo com a revista, Pedro Corrêa disse que atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, ficava com parte de tudo o que era arrecadado pelo esquema do PMDB. Eduardo Cunha recebeu parte dos 6 milhões de dólares e o ex-ministro e atualmente senador Edison Lobão tinha participação nos contratos com as grandes empreiteiras.



HÁ RISCO DE CUNHA NÃO SER CASSADO



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Eduardo Cunha espera que Marcos Rogério apresente um relatório de cassação abrangente, que inclua questões que não estavam previstas na admissibilidade, como as acusações de recebimento de propina.
Será a deixa para os aliados de Cunha votarem contra o documento no Conselho de Ética. Uma vez derrotado o relatório de Rogério, será escolhido um novo relator.
Em vez da cassação, o próximo relatório pedirá uma punição mais branda para Cunha.
Esse é o plano.
O Antagonista.FONTE: ROBSON PIRES

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