quarta-feira, 11 de maio de 2016

IMPRENSA COMEÇA A SE DESPEDIR DE DILMA ROUSSEFF



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COMO SERÁ A SESSÃO NO SENADO PARA AFASTAMENTO DA PRESIDENTE DILMA



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O plenário do Senado Federal vota hoje (11) o relatório da Comissão Especial do Impeachment sobre a admissibilidade do processo contra a presidenta Dilma Rousseff. O parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) é favorável à continuidade do processo por considerar que há indícios de que Dilma praticou crime de responsabilidade. A sessão está prevista para começar às 9h.
Sessão dividida
Até o encerramento da sessão dessa terça-feira (9), 67 senadores tinham se inscrito para falar. Eles terão direito a 15 minutos de discurso cada. A sessão será dividida em três blocos: de 9h às 12h, de 13h às 18h e de 19h em diante.
Após a discussão dos senadores, o relator falará também por 15 minutos e depois o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que faz a defesa de Dilma, por mais 15 minutos. A defesa será a última a falar.
Orientação de bancada
Os líderes partidários não farão o tradicional encaminhamento de votações por se tratar de um julgamento, e não da aprovação de propostas.
Votação
Os senadores votarão no painel eletrônico do Senado e não vão justificar o voto, nem falarão antes de votar. Cada senador pode votar sim, não ou se abster. Após a conclusão da votação, o painel será aberto e o resultado anunciado.
Afastamento
Se os senadores decidirem pela continuidade do processo de impeachment da presidenta, Dilma Rousseff deverá ser afastada por 180 dias. O quórum mínimo para votação é de 41 dos 81 senadores (maioria absoluta). Para que o parecer seja aprovado, é necessário o voto da maioria simples dos senadores presentes – metade mais um. O presidente do Senado só vota em caso de empate.
Publicação
A decisão será publicada no Diário do Senado amanhã (12). Somente após isso e caso o parecer seja admitido, o primeiro-secretário Vicentinho Alves (PR-TO) levará a notificação à presidenta.
Posse
Com um possível afastamento de Dilma, o vice-presidente Michel Temer tomará posse. De acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não há necessidade de nenhuma cerimônia especial, uma vez que Temer já prestou juramento à Constituição junto com Dilma em 1º de janeiro de 2015.


PSB NÃO INDICARÁ NOMES PARA EVENTUAL GOVERNO TEMER



A Executiva Nacional do PSB decidiu, hoje, que a direção do partido não vai indicar nem chancelar nomes para compor o ministério de um eventual governo de Michel Temer (PMDB). Na resolução aprovada em reunião que terminou no começo da noite, em Brasília, o partido afirma que contribuirá com propostas e que deve ser dada a ampla liberdade para o peemedebista reunir quadros qualificados para enfrentar a crise.
No documento o PSB destaca o quadro atual de “crises simultâneas no terreno social, político, econômico e federativo, que se retroalimentam e conduzem à degradação dos serviços prestados pela União, Estados e municípios”. Assinada pelo presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, a resolução responsabiliza o governo da presidente Dilma Rousseff pela falta de um “projeto estratégico de desenvolvimento sustentável” e aponta para o “esgotamento de um modelo socioeconômico que se pretendeu levar muito adiante de suas possibilidades”.


MESMO AFASTADOS , DILMA E  CUNHA  TERÃO REGALIAS



Deu no Cláudio Humberto:
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Mesmo afastados dos cargos, Dilma e Eduardo Cunha terão direito a manter vantagens próprias dos cargos para os quais foram eleitos, na opinião dos criminalistas Pedro Castelo Branco e Marcos Vinícius Figueiredo. Eles concordam que caberá ao Senado definir se Dilma terá direito à residência no Palácio da Alvorada, seguranças, além de 80 auxiliares, entre assessores garçons, faxineiras, copeiras etc.
Segundo o artigo 23 da lei 1.079/50, o salário de R$ 27,8 mil de Dilma será cortado pela metade durante o afastamento de até 180 dias. No caso de Cunha, salários (R$ 33 mil), cota parlamentar (R$ 35 mil) e verba de gabinete (R$ 92 mil) devem ser mantidos.



TEMER DIZ QUE JULGAMENTO DO PROCESSO DE DILMA TERMINARÁ EM TRÊS MESES



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Josias de Souza informa que ao aprovar a continuidade do processo de impeachment, nesta quarta-feira (11), o Senado Federal decretará o afastamento de Dilma Rousseff por até 180 dias —ou seis meses. Durante esse período, ela se defenderá longe da cadeira de presidente. Michel Temer, que assumirá as atribuições de presidente, previu nesta terça-feira que o Senado utilizará apenas metade do prazo previsto na Constituição para encerrar o julgamento. Estimou que Dilma perderá definitivamente o mandato em no máximo três meses.
Em almoço com um grupo de deputados, Temer informou que não haverá posse ou transmissão de cargo. Assumirá a Presidência automaticamente, tão logo Dilma receba do Senado a notificação sobre o afastamento. Ele trabalha com a hipótese de que a sessão em que os senadores selarão o destino de Dilma será arrastada. Deve entrar pela madrugada de quinta-feira. Espera que a presidente afastada assine a notificação até o final da manhã.


PRAZO DE VALIDADE DE DILMA EXPIROU



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Fonte:Robson Pires

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