Em quase sete horas de sessão, o presidente afastado da Câmara dos
Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apresentou sua defesa no Conselho de
Ética da Casa. Ele voltou a negar que tenha mentido à CPI da Petrobras e
rechaçou que tenha contas no exterior em seu nome.
Cunha ainda alegou que seu afastamento teve “objetivo oculto” por
parte do Supremo Tribunal Federal (STF) e que se sente “injustiçado”
pela decisão da Suprema Côrte. Ele citou como exemplo o caso de Delcídio
do Amaral (sem partido-MS), que foi cassado e não teve o mandato
suspenso, e ainda lembrou do presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), cujo processo está parado no STF. Renan divulgou nota
repelindo as declarações de Cunha.
LÍDER DO GOLPE É EDUARDO CUNHA, DIZ DILMA A SITE
A presidente afastada Dilma Rousseff reiterou ser vítima de um golpe,
e que seu líder é o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “O líder
não é o presidente interino, o líder é o presidente da Câmara (Eduardo
Cunha), que foi afastado agora”, afirmou ao jornalista Glenn Greenwald,
em entrevista publicada nesta quinta, 19, pelo site The Intercept.
A presidente afastada afirmou que pretende recorrer ao Supremo
Tribunal Federal (STF) para definir o mérito da ação, mas deve fazê-lo
apenas quando sua defesa julgar adequado. Ela também disse esperar que o
presidente Ricardo Lewandowski “dê rito mais consistente” ao processo.
A CULPA É DO MORDOMO, OU MELHOR , DO GARÇOM...
Um
garçom lotado no Palácio do Planalto foi demitido após ser flagrado
relatando a assessores da presidente afastada Dilma Rousseff detalhes da
primeira reunião ministerial do novo governo. A reunião, realizada
sexta (13), foi convocada pelo presidente Michel Temer para definir
diretrizes. Altas fontes da Presidência da República confirmam que o
espião a serviço de Dilma foi flagrado pela segurança presidencial.
Seguranças notaram que o garçom demorava demais servindo água e café
no “salão oval”, onde os ministros discutiam a portas fechadas.
Discretamente, um dos seguranças do presidente Michel Temer seguiu o
garçom, até flagrá-lo relatando pormenores do que ouviu na reunião.
Por Cláudio Humberto
ARMADA TRAMA PARA SUMIÇO DE MARANHÃO
Não foi só na sessão de quarta-feira (18) que Waldir Maranhão se transformou em desaparecido político. Integrantes do centrão agora tentam encontrar uma forma de fazê-lo “sumir”
por tempo indeterminado. A hipótese mais forte é a de que solicite
licença médica por até 120 dias. A oferta para assumir uma secretaria no
Maranhão foi descartada por Flávio Dino, que governa o Estado. Os mais
próximos do deputado dizem, porém, que o interino segue resistente às
investidas. A informação é de Natuza Nery, na Folha de S.Paulo.FONTE:ROBSON PIRES
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