Dilma
Rousseff pretende repetir o gesto do ex-presidente Fernando Collor e
renunciar antes de o Senado iniciar seu julgamento. Alta fonte petista
diz que a renúncia passou a ser considerada após a aprovação da
admissibilidade do impeachment no Senado por 55×22 votos. Para
condená-la, 54 votos bastam. A ideia seria fazer o caminho do ídolo
Leonel Brizola, disputando o governo gaúcho ou o do Rio de Janeiro.
Confirmada a fortíssima possibilidade de impeachment, Dilma ficará
inelegível por oito anos. A renúncia preservaria sua elegibilidade.
Dilma manterá estratégia de se vitimizar, repetindo à exaustão a lorota
de “golpe” e mantendo mobilizada o que imagina ser sua militância. A
prioridade de Dilma seria disputar o governo do Rio Grande do Sul, onde
se radicou. E foi até secretária estadual.
Por Cláudio Humberto
MINISTRO FARÁ DEVASSA NO MINISTÉRIO DA SAÚDE E LEVARÁ À PF
O
ministro da Saúde, Ricardo Barros, determinou à equipe fazer uma
radiografia na pasta e na Controladoria-Geralda União das investigações
que envolvem secretarias e órgãos vinculados ao bilionário ministério.
Vai entregar o pedido nos próximos dias, pessoalmente, ao diretor da
Polícia Federal, Leandro Daiello, que permanece à frente da corporação –
por ora até os Jogos Olímpicos.
Para Barros, casos como o escândalo de desvio de dinheiro da Hemobrás “não podem se repetir”. Este é um dos exemplos.
EDUARDO CUNHA FURIOSO COM PROIBIÇÃO DE FREQUENTAR A CÂMARA
Eduardo Cunha (PMDB) tem demonstrado inconformismo com o fato de não
poder frequentar a Câmara dos Deputados. Suspenso do mandato, ele diz
que é um cidadão brasileiro e que, como qualquer outro, tem direito de
ir ao parlamento de seu próprio país. Cunha estuda recorrer ao STF
(Supremo Tribunal Federal) para ao menos poder pisar na Casa que
presidiu por mais de um ano. a informação é de Mônica Bergamo, na sua
coluna da Folha de S.Paulo desta segunda-feira.
PT QUER CRIAR O DIA DO GOLPE PARLAMENTAR NO DIA 17 DE ABRIL
Projeto
de lei apresentado por um deputado do PT quer “imortalizar” a sessão em
que a Câmara autorizou a abertura do processo de impeachment da
presidente Dilma Rousseff. De acordo com a proposta apresentada pelo
paraense Zé Geraldo, 17 de abril passará a ser tratado no calendário
nacional como o Dia do Golpe Parlamentar no Brasil.
A proposição reforça o discurso do partido de que o afastamento
temporário de Dilma e o processo por crime de responsabilidade aberto
contra ela representam uma “ruptura democrática”.
Sem chances de aprovação texto deve ter o arquivo como destino, a
exemplo do que ocorreu com projeto de lei com teor semelhante
apresentado por outro petista. O texto de Paulo Pimenta (RS) pretendia
tornar a mesma data no Dia Nacional da Conscientização Democrática.
TEMER ESTUDA VENDA DA PARTICIPAÇÃO DO GOVERNO NOS CORREIOS, NA INFRAEERO E EM MAIS DE 20O EMPRESAS
O
presidente interino Michel Temer começa a preparar a venda de
participações da União em estatais e em várias empresas privadas,
informa o jornal O Globo. De acordo com reportagem publicada neste
domingo (15), para fazer caixa e incrementar o ajuste fiscal, a equipe
do peemedebista trabalha, entre outras ações, com a abertura de capital
dos Correios e da Casa da Moeda. Também está em análise a venda de
fatias do governo federal em até 230 empresas do setor elétrico, das
quais 179 sociedades de propósito específico nas mãos da Eletrobras,
além de ativos da Infraero, das companhias Docas, da Caixa Seguros e do
IRB Brasil.
Segundo a repórter Geralda Docas, a lista já vinha sendo preparada em
segredo na gestão do PT e será encampada pelo novo governo, que admite a
possibilidade de ampliá-la. O plano prevê, ainda, a venda de
participações da União na BNDESPar (sociedade de ações, braço do BNDES) e
em companhias como Centrais de Abastecimento de Minas Gerais
(Ceasaminas), Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais
(Casemg), Novacap e Terracap (companhia de urbanização e agência de
desenvolvimento do Distrito Federal), entre outras.
FANTÁSTICO: TEMER DIZ QUE NÃO SERÁ CANDIDATO À REELEIÇÃO EM 2018
O presidente interino, Michel Temer, disse em entrevista ao Fantástico
na noite deste domingo (15) que não será candidato à reeleição em 2018.
Temer disse que esta decisão permite que ele não pratique gestos e atos
focados em uma nova eleição “Posso ser até impopular, desde que produza
benefícios para o país”, afirmou.
Temer admitiu não sua impopularidade, mas ressaltou a sua
legitimidade constitucional e a sua longa trajetória política. “Fui
eleito com ela. Os votos que Dilma recebeu, recebi também”, disse o
presidente interino referindo se à sua colega de chapa na reeleição de
2014. “O PMDB também trouxe muitos votos a Dilma”.
“Reconheço que não tenho inserção popular. Só terei se produzir efeitos benéficos para o país”, disse ele.
Na entrevista, concedida no Palácio do Jaburu, em Brasília, Temer
reforçou o seu discurso de que pretende fazer com que o Brasil se
equilibre economicamente, politicamente e éticamente. Em um recado ao
PT, que disse que fará oposição forte ao governo liderado pelo
presidente interino, Temer afirmou que o país precisa de pacificação,
unificação, e isso inclui todos os partidos políticos, empregadores e
trabalhadores. Ele chegou a dizer que vê como possível a possibilidade
de esta pacificação incluir o PT, e citou a presidente afastada, Dilma
Rousseff. “Uma coisa é o impedimento, outra é o não-reconhecimento de
alguém que presidiu o país”, disse.
FONTE;ROBSON PIRES
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