sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

" GOVERNO DO PT NÃO TEM RUMO ", DIZ ROGÉRIO MARINHO SOBRE SAÍDA DE JAQUIM LEVY



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A iminente saída do ministro Joaquim Levy do Ministério da Fazenda parece estar mais próxima do que nunca. Foi o que ficou evidenciado depois da reunião do Conselho Monetário Nacional, quando ele deixou claro seu desembarque do governo. Em entrevista concedida ao Estadão na noite de quinta-feira (18), Levy fez críticas à gestão Dilma. O ministro ainda vai deixar oficialmente o cargo, mas na prática não consegue dar as cartas há um bom tempo. Na verdade, quase nunca conseguiu.
“Ele já estava natimorto, não podia mais fazer nada. Ele entrou no governo como antídoto ao desgoverno dela, pois representava tudo que ela abomina: responsabilidade fiscal e uma política macroeconômica baseada nos três pilares defendidos pelo PSDB e que colocaram o país no trilho da estabilidade econômica”, relembrou o deputado Rogério Marinho (PSDB).
O tucano diz que essa foi a principal razão de Levy ter tido uma passagem tão turbulenta na Fazenda e não conseguir se manter no cargo. “Levy significava para o mercado e para a nação a possibilidade de o país voltar aos eixos com a retomada da política econômica fundamentada nesses três fundamentos básicos que nortearam lá atrás a política econômica do governo Fernando Henrique”.
Se por um lado o correto era perseguir os objetivos de inflação controlada, flutuação do dólar e política de juros do Banco Central capaz de equalizar a economia, por outro, Dilma ia pelo caminho contrário com aval do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.
“Eles imaginam que a economia pode ser conduzida por meio de intervenções pontuais e com a substituição do mercado pelo governo. Levy travou esse cabo de guerra com Barbosa e perdeu. Com ele perdeu o país, pois o governo não tem rumo”, aponta Rogério.



PROCURADORIA PEDE AO STF PARA ABRIR INQUÉRITO CONTRA AGRIPINO MAIA



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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu nesta semana ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de mais um inquérito para investigar o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), por peculato qualificado e lavagem de dinheiro. Segundo a Folha de São Paulo, esse é o terceiro pedido de abertura de investigação da PGR (Procuradoria­Geral da República) contra o parlamentar.
A solicitação foi distribuída nesta sexta (19) no tribunal e terá como relatora a ministra Rosa Weber. O pedido é para investigar um possível funcionário fantasma, Victor Neves Wanderley, no gabinete de Agripino no Senado. A partir de 2009, Wanderley foi nomeado ao cargo de assessor parlamentar e, em datas próximas ao dia do pagamento, realizou saques em espécie e depósitos na conta de um primo de Agripino Maia, Raimundo Alves Maia Júnior – as informações foram obtidas por quebra de sigilo bancário.




PRESIDENTE DA CÂMARA DISCUTE RITO DO IMPEACHMENT NA  SEGUNDA- FEIRA



camara federal
Os líderes partidários se reúnem na tarde de segunda-feira (21) com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para discutir assuntos como o rito do impeachment e a possível realização de sessão de votações na terça-feira (22).
Em entrevista na quinta-feira (17), Cunha afirmou que, após a reunião, serão anunciadas eventuais medidas da Câmara sobre as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) relacionadas ao rito de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Entre outros pontos, o STF decidiu contra a eleição secreta e a existência de candidaturas avulsas na comissão especial do impeachment da Câmara. Essa decisão invalida a eleição do último dia 8, quando venceu a chapa formada por partidos de oposição e por dissidentes da base governista.



SUPREMO APROVA ATA DE JULGAMENTO SOBRE RITO DO IMPEACHMENT



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O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou hoje (18), em sessão extraordinária, a ata da sessão de ontem (17), quando o tribunal definiu, provocado por uma ação do PCdoB, as principais regras do rito do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A ata será publicada ainda hoje no site do STF e amanhã (19), em edição extra do Diário de Justiça.
Antes de encerrar a última sessão do ano, o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski fez um balanço das atividades. De acordo com os números, em 2015 o plenário da Corte julgou mais de 2,6 mil processos. Outros 82 foram finalizados no Plenário Virtual. As duas turmas analisaram 14.968 ações.G1

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