sábado, 12 de dezembro de 2015

MINISTRO HENRIQUE ALVES EMPENHA R$ 2 MILHÕES PARA O GOVERNADOR ROBINSON FARIA INVESTIR NO TURISMO POTIGUAR



O ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, anunciou o empenho de cerca de R$ 2 milhões para o governo do Rio Grande do Norte investir em infraestrutura turística do estado. 

Segundo informações da assessoria do ministro, serão R$ 994 mil destinados ao projeto de restauração do Casarão dos Guarapes, em Macaíba, pela Fundação José Augusto, e R$ 1 milhão para intervenções e obras de urbanização no litoral em diferentes municípios potiguares. 

Comentário do Blog: O interessante é que o Turismo é o único setor em que o Governo Robinson Faria está obtendo um resultado razoável, fato que levou o Chefe do Executivo estadual a optar por trabalhar sua imagem mais junto à essa área, meio que fugindo do fracasso de suas promessas relacionadas à melhoria da Segurança Pública.
 
Pelo visto, se antes já comentavam que o governador só estava administrando graças aos saques realizados junto ao fundo de recursos da previdência, agora, possivelmente, deverão dizer que, se não fosse pela força de Henrique Alves, Robinson Faria não teria tanto êxito nas ações ligadas ao setor turístico.

Quem diria, hein?

PROCURADOR DO TCE SUSTENTA EM PARCER QUE  SAQUES EFETUADOS PELO GOVERNO DO ESTADO FORAM  ILEGAIS



O Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) deverá julgar, até a próxima quinta-feira (17), a legalidade dos saques efetuados pelo Governo do Estado ao Fundo Financeiro (Funfir). Nesta quinta-feira (10), o procurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado (MPjTCE), Luciano Ramos, enviou o Parecer Nº 2.672/2015 ao conselheiro relator do processo, Paulo Roberto Alves, que apresentará a peça em plenário na próxima semana. 

Segundo informações publicadas no site Tribuna do Norte, no documento, o procurador defende que é patente a conclusão de que os pedidos cautelares inscritos no Relatório de Auditoria confeccionado por técnicos da Corte de Contas, apresentado no início deste mês, devem ser deferidos. O MPjTCE sustenta que todas as retiradas de recursos do Funfir após o mês de abril passado são ilegais, pois não estão previstas nem permitidas na Lei Complementar nº 526/2014, que criou o Funfir.

Após análise do Relatório de Auditoria, o chefe do Ministério Público de Contas concluiu que "a abstenção de realizar novas despesas com pessoal e elaboração de um plano de adequação dos gastos com pessoal para readequar o Executivo Estadual aos limites de despesa previstos na LRF" devem ser determinados pelo Pleno do TCE. Isto porque, segundo apontou, há uma "demonstração inequívoca dos requisitos legais das citadas medidas, da urgência em proteger o patrimônio público aos atos ilegais de gestão", além da necessidade da Corte de Contas em "barrar a continuidade do dano ao erário" apontado nos autos relativos ao processo em questão.

Além da decretação de ilegalidade dos saques, que praticamente zeraram o Funfir, o MPjTCE requereu que seja determinada "a proibição de novos saques", e que a medida seja efetivada 60 dias após aprovação do pleito pelo TCE. No mesmo intervalo de tempo, o Poder Executivo terá de apresentar, caso o Parecer seja acatado pelo Pleno, um planejamento para normalização da situação das despesas com pessoal, apresentando as medidas a serem adotadas para redução dos gastos com servidores aos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) de maneira imediata.

PREFEITOS MENCIONAM QUEDA DO FPM, MAS NÃO MENCIONAM RECEBIMENTO DE " REPASSE EXTRA " DA UNIÃO.



É um fato inegável que os municípios brasileiros não estão vivenciando um bom período no que se refere ao repasse de recursos federais. Todavia, a situação momentaneamente adversa vem sendo utilizada como um verdadeiro "cavalo de batalha" por parte dos prefeitos que não conseguem decolar administrativamente e, espertamente, recorrem ao discurso lamurioso da crise para procrastinar o pagamento de fornecedores e, consequentemente, ganhar tempo junto à opinião pública.

Neste mês, por exemplo, muitos gestores já começaram a divulgar, de forma alarmante, através de suas assessorias de comunicação, que o 1º decêndio de dezembro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) sofreu uma queda considerável, como se fosse um prenúncio ou justificativa para o descumprimento de compromissos financeiros, haja vista o cenário de extremo negativismo propagado.

Todavia, curiosamente, nada foi divulgado à população quanto ao recebimento do 'repasse extra" efetuado pela União, nesta quarta-feira (09), referente a 1% da arrecadação do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) e Imposto de Renda. 

O valor é repassado desde a aprovação da Emenda Constitucional de nº 55 de 2007. Neste ano, o montante ultrapassou os R$ 3,5 bilhões (exatos R$ 3.505.090.357,74), cerca de 4% maior do que no ano passado (Veja AQUI).

Comentário do Blog: Conforme detalhado acima, percebe-se que nem tudo são flores na realidade imposta aos prefeitos, mas, também, não existe um cenário "apocalíptico" instaurado. Na verdade, observa-se um excesso de lamentações por parte dos gestores que, aparentemente, não buscam outros mecanismos de receita para reverterem o quadro desanimador.

No caso de Pau dos Ferros, entretanto, pelo menos, ainda há um atenuante da crise pelo fato do município contar com um atuante sistema de arrecadação tributária, algo que, talvez, explique a intenção do Poder Executivo de enviar um Projeto de Lei à Câmara Municipal objetivando a criação de mais dois cargos em comissão no atual organograma da municipalidade, e que se encontra em análise nas comissões do Legislativo.

São por esses e outros motivos que enxergamos todo esse discurso da crise com prudência, já que, para alguns prefeitos, só há dificuldades quando o assunto é o pagamento de fornecedores, priorizando os compromissos com apaniguados indicados por caciques políticos.

Chega senhores, por favor! Persistir na base do "me engana que eu gosto", não cola mais!

DEPUTADOS APROVAM REMANEJAMENTOS DE VERBAS ORÇAMENTÁRIAS



Com uma emenda apresentada em plenário pelo deputado Fernando Mineiro (PT), a Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade dos deputados presentes à sessão ordinária, na tarde desta quinta-feira (10), o Projeto de Lei do Governo do Estado que trata da autorização ao Executivo para remanejar recursos orçamentários.

No Projeto original a autorização era para transpor remanejar ou transferir dotações de uma categoria para outra, de um órgão para outro ou de um Poder para outro. Com a emenda apresentada pelo líder do Governo, o executivo só poderá remanejar recursos de outros poderes com a prévia anuência deles.

A matéria já tinha tramitado nas comissões de Constituição, Justiça e Redação e na de Finanças e Fiscalização. A emenda apresentada pelo líder do governo tornou-se consensual.

A autorização aprovada nesta quinta-feira tem por finalidade suplementar dotações relativas a pessoal e encargos sociais, juros encargos e amortização da dívida interna e externa e outras despesas correntes e de capital.FONTE:PAUFERRENSE


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