quinta-feira, 14 de setembro de 2017

JANOT FAZ DENÚNCIA DE AGRIPINO



Do G1

PGR denuncia senador José Agripino Maia em desdobramento da Lava Jato
Investigação foi aberta em 2015 para apurar suposto envolvimento do senador em fraudes nas obras de um estádio em Natal (RN). Em nota, Agripino disse ‘repudiar’ acusações contra ele.
Por Mariana Oliveira, TV Globo, Brasília
A Procuradoria Geral da República denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), em um inquérito aberto a partir da Operação Lava Jato.
O teor da denúncia não será divulgado porque o caso está sob sigilo e, por enquanto, não há detalhes sobre as acusações contra o parlamentar.
Procurada pelo G1, a assessoria de Agripino divulgou nota (leia a íntegra mais abaixo) na qual disse que o senador “repudia os fatos” e destaca que, em todos os depoimentos tomados e registrados no inquérito, “não consta sequer uma referência de pedido ou recebimento de valores em troca de qualquer tipo de retribuição ou vantagem”.
Mas o senador já disse, em outras ocasiões, não ter “o que esconder” porque ele colabora com as investigações. 


Agripino também já afirmou que as contas do partido estão “abertas” à Justiça.

Investigações
A investigação sobre Agripino Maia foi aberta em outubro de 2015 para apurar o suposto envolvimento do senador em fraudes nas obras da Arena das Dunas, estádio de futebol construído em Natal (RN) para a Copa de 2014.
No andamento do inquérito, o ministro do STF Luis Roberto Barroso, relator do caso, determinou a quebra dos sigilos bancário do DEM e telefônico do senador.
Agora, cabe a Barroso notificar o senador a apresentar defesa. A PGR quer que Agripino Maia vire réu e responda a uma ação penal. Essa decisão será tomada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.
Íntegra 
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela assessoria de José Agripino
O Senador José Agripino Maia desde logo repudia os fatos e destaca que em todos os depoimentos tomados e registrados ao longo do referido Inquérito, não consta sequer uma referência de pedido ou recebimento de valores em troca de qualquer tipo de retribuição ou vantagem.
Registre-se que, até as últimas eleições, contribuições de pessoas jurídicas eram legalmente permitidas.
Ademais, nos autos do Inquérito, não são atribuídos quaisquer ilícitos relativos à movimentação financeira, em vista da apresentação prévia com justificativas quanto à origem, legalidade e declaração à Receita Federal.
Por fim, apesar de defender o combate à corrupção mediante a eficiência na apuração de todos fatos, o Senador José Agripino não aceita ações que generalizam e maculam a dignidade, a imagem e o capital político de homens públicos.

DEFESA DE PALOCCI: " O EX- PRESIDENTE LULA É DISSIMULADO " 

Do G1

Lula é ‘dissimulado’ e mudou de opinião após Palocci ter resolvido ‘falar a verdade’, diz advogado de ex-ministro
Ex-presidente disse que Palocci mentiu à Justiça

O ex-presidente Lula é “dissimulado” e mudou de opinião após Antonio Palocci ter decidido “falar a verdade”, afirmou nesta quarta-feira (13) Adriano Bretas, advogado do ex-ministro.

“Enquanto Palocci mantinha o silêncio, era inteligente e virtuoso; depois que resolveu falar a verdade, passou a ser tido como calculista e dissimulado”, afirmou Bretas.

Foi uma referência ao depoimento do ex-presidente dado nesta quarta ao juiz Sérgio Moro. “Eu vi o Palocci mentir aqui”, afirmou Lula. 
Ele chamou o ex-ministro de “calculista e frio” e disse que Palocci só citou seu nome para reduzir alguns anos de condenação. “Fiquei com pena disso”.

No processo, Lula é acusado de receber propina da empreiteira Odebrecht por meio da compra de um terreno para a nova sede do Instituto Lula e de um apartamento vizinho ao que mora em São Bernardo do Campo (SP).

“Dissimulado é ele [Lula], que nega tudo o que lhe contraria e teve a pachorra de dizer que se encontrava raramente com o Palocci a cada oito meses”, disse Bretas. “Quando lhe foi apresentada a agenda do doutor Emilio Odebrecht, esquivou-se, dizendo que o documento é falso. Essa é a lógica dele: os que o acusam mentem, os documentos são falsos, e só ele diz a verdade.”

Palocci

Palocci foi interrogado por Moro nesta mesma ação na semana passada e afirmou que Lula tinha um “pacto de sangue” com o dono da empreiteira Odebrecht, que incluia um “pacote de propinas” para o ex-presidente no valor de R$ 300 milhões.
Em seu depoimento, que durou mais de duas horas, Lula afirmou que a delação de Palocci é focada nele numa tentativa de redução de pena. “Palocci tem o direito de querer ser livre, tem o direito de querer ficar com um pouco do dinheiro que ele ganhou fazendo palestra, ele tem família, tudo isso eu acho. O que não pode é, se você não quer assumir a tua responsabilidade pelos fatos ilícitos que você fez, não jogue em cima dos outros”, afirmou o ex-

VÍDEOS : LULA DIZ A MORO QUE PALOCCI MENTIU

Durou 2h10 o depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro nesta quarta-feira.

Lula depôs pela segunda vez como réu na ação que investiga se ele recebeu propina da Odebrecht. 

“Eu vi o Palocci mentir aqui essa semana”, afirmou Lula, referindo-se ao devastador depoimento do seu mais fiel escudeiro nos dois governos, Antônio Palocci.
Lula disse que Palocci só citou seu nome para reduzir alguns anos de condenação. “Fiquei com pena disso”.
Lula também afirmou a Moro:
-Que não solicitou a compra do apartamento vizinho ao dele em São Bernardo do Campo.

-Que visitou o terreno objeto da denúncia uma vez e que o achou inadequado.

-Que as três denúncias apresentadas contra ele pela força-tarefa da Lava Jato são “ilações”

Abaixo, dividido em 5 vídeos, todo o depoimento de Lula.
Parte 1

Parte 2








Parte 3









Parte 4

Parte 5


Da Época Online:

Lúcio Funaro diz em sua delação que o peemedebista recorreu a uma prática chamada “dólar-cabo” para trazer os recursos ao Brasil
AGUIRRE TALENTO
Em sua delação premiada, o corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro afirmou aos investigadores que o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), atualmente em prisão preventiva, esvaziou uma conta bancária em Dubai, nos Emirados Árabes, e trouxe os recursos para o Brasil.
De acordo com Funaro, antes de ser depositado em Dubai, o dinheiro estava no banco suíço Julius Baer. 
As autoridades suíças quebraram o sigilo bancário da conta no Julius Baer porque Alves estava sob investigação. 


O ex-ministro decidiu, então, enviar os recursos para os Emirados Árabes em 2015. Os valores foram depositados pela Carioca Engenharia.

O delator afirma que foram realizadas operações de “dólar-cabo” para que Alves pudesse dispor desses recursos no Brasil. Prática tradicional para lavagem de dinheiro, esse tipo de operação geralmente consiste em um doleiro receber no exterior e disponibilizar recursos no país.
A defesa de Alves sustenta, no processo sobre a conta no exterior, que ele não movimentou a conta na Suíça e não teve responsabilidade no envio dos recursos a Dubai.. THAISA GALVÃO

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