terça-feira, 5 de setembro de 2017

UMA BOMBA DE HIDROGÊNIO NO STF



O PGR Rodrigo Janot repetiu enfaticamente, dezenas de vezes, na inesperada entrevista de agora há pouco, que as provas apresentadas por Joesley Batista e demais colaboradores da JBS continuam valendo, e que a possível rescisão do acordo não inviabilizará a denúncia contra Michel Temer e outros. Mas é óbvio, evidente, líquido e certo, que a defesa de Temer e de outras bolas da vez vão usar o episódio para derrubar, ou ao menos retardar, o andamento de suas denúncias e processos.
No mínimo, ganha-se tempo numa querela jurídica em torno da validade de provas apresentadas numa delação que está sendo questionada juridicamente. Uma boa desculpa, por exemplo, para a Câmara dos Deputados não apreciar a segunda denúncia de Janot até que o STF dê a decisão final sobre a validade da delação de Joesley e companhia. Isso pode levar meses, quem sabe até anos, chegando sem solução ao final do mandato de Temer.


DÓRIA MUDA DISCURSO EM RELAÇÃO A ALCKMIN



O prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), já não trata mais o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) como seu líder político. “Quem vai escolher o candidato do PSDB é o povo”, diz o prefeito, que antes defendia a candidatura de Geraldo.


FIM DAS COLIGAÇÕES SERÁ VOTADA NESTA TERÇA- FEIRA



De olho no calendário eleitoral, deputados chegaram enfim a um acordo e definiram que vão começar a votação da reforma política nesta terça-feira, 5, pela proposta relatada pela deputada Shéridan (PSDB-RR), que estabelece o fim das coligações para as eleições proporcionais e cria uma cláusula de desempenho para os partidos.
A decisão foi anunciada após uma reunião na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) – que está exercendo a Presidência da República por causa da viagem de Michel Temer à China. Líderes que participaram do encontro afirmaram que ainda não há consenso sobre o mérito das propostas, mas que houve um “acordo de procedimento”.FONTE: ROBSON PIRES

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