Durante
a sabatina do indicado para a presidência do Banco Central, Ilan
Goldfajn, nesta terça-feira (7), na Comissão de Assuntos Econômicos
(CAE) do Senado, o presidente nacional do Democratas, José Agripino
(RN), voltou a criticar o que chamou de “gestão defeituosa” dos governos
do PT. O senador pelo Rio Grande do Norte citou como exemplo o gasto de
R$ 600 bilhões só para pagar taxas administrativas da dívida interna –
hoje em R$ 2,8 trilhões.
José Agripino lembrou ainda que a taxa
Selic – índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelos bancos no
Brasil se balizam – está em 14,25% e que a relação dívida/PIB (Produto
Interno Bruto) no começo do governo Dilma Rousseff era de 53,4% e agora
está em 67,5%. Tudo isso, segundo o senador, consequência da má
administração que o PT implantou no Brasil por mais de uma década.
“Temos assistido a sucessivas perdas de
investimento externo no Brasil porque o país trocou um serviço de
dívida externa barato por um serviço de dívida interna carérrimo, com
taxa de 14,25%”, disse. “Ninguém cria problema para si. Ninguém mandaria
uma proposta de R$ 170 bilhões de déficit se não fosse real”, disse o
senador referindo-se ao valor real do rombo nas contas públicas deixado
pela gestão Dilma Rousseff.
José Agripino defendeu a importância do
equilíbrio fiscal, além de uma política econômica harmônica. Ele voltou a
elogiar o currículo de Ilan Goldfajn e ressaltou a importância do
“afinamento” da equipe econômica para administrar o que chamou de “crise
sem precedentes” do Brasil nos últimos tempos.
“Tão importante quanto o cargo de
presidente do Branco Central é o afinamento da equipe econômica, que
reputo das melhores indicadas nos últimos tempos, para administrar uma
crise sem precedentes no nosso país. Todos devem, com entendimento, sem
disputa de posições, chegar a soluções dos nossos problemas, que são
mega”, frisou José Agripino.
Foto: Mariana DiPietro
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