segunda-feira, 27 de junho de 2016

MARQUETEIRO DE DILMA VAI DELATAR CAIXA 2 NA CAMPANHA



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O marqueteiro João Santana deve admitir que recebeu dinheiro para a campanha de Dilma Rousseff por meio de caixa dois, informa Mônica Bergamo, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta segunda-feira. Santana resiste a fazer delação premiada, mas precisa responder a questionamentos nos processos que correm contra ele por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. De acordo com amigos do publicitário, será difícil ele contestar os indícios colhidos pela Operação Lava Jato que mostram pagamentos feitos a ele para a campanha de 2014.
Mônica Moura, mulher de Santana e também presa na Operação Lava Jato, já disse a procuradores que empresas contribuíram para a campanha de Dilma no caixa dois. Ela está fazendo delação premiada. Santana está trabalhando na faxina do complexo penal em que está detido. Ele tenta também dar aulas de inglês. Os dias trabalhados são descontados das penas que os presos têm que cumprir.


GOVERNO FEDERAL LANÇA NOVA CAMPANHA  DE LINHA DE CRÉDITO



O Governo lançou uma nova linha de financiamento para empresas que faturam até 3,6 milhões por ano. São R$ 5 bilhões provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O projeto, batizado de Travessia, quer ajudar o setor a passar pela crise com menor desemprego possível. O objetivo é reduzir o desemprego de jovens entre 14 e 18 anos, faixa etária com mais dificuldade de entrar no mercado de trabalho.
A linha de crédito já está disponível, com limite de financiamento de 200 mil reais por empresa. O prazo de pagamento é de 48 meses e a taxa de juros fica entre 17% e 19,3%. Os empreendedores devem procurar as agências do Banco do Brasil e os bancos conveniados ao BNDES.


NÃO CHORE PELO PT



choro_1Para Hiroo Onoda, a 2ª Guerra Mundial só terminou no dia 9 de março de 1974 quando ele emergiu da selva da ilha Lubang, nas Filipinas, e se rendeu ao seu superior, o major Yoshimi Taniguch, que lhe ordenara 30 anos antes resistir até à morte.
Depôs a espada e o rifle ferrolho Arisaka, em perfeito estado de revista. Vestia um gasto uniforme de soldado. De volta ao Japão, foi recebido como herói.
Onoda alistou-se com 20 anos para servir ao exército imperial japonês em guerra contra os Estados Unidos, a União Soviética, a Inglaterra e demais países aliados. Foi enviado a Lubanga para evitar que a ilha caísse em mãos inimigas.
Como ela caiu, ele e mais três soldados se refugiaram nas montanhas para resistir. Dois morreram. Onoda não acreditava que o Japão fora derrotado.
Talvez fosse o caso de Lula procurar Dilma para informá-la que a guerra contra o impeachment acabou, e que ela, ele e o PT foram derrotados. Ao contrário de Onoda, Dilma não recebeu ordem do seu superior para resistir até à morte.
Resiste por teimosia. Lula está em outra, negociando a salvação da própria pele. O PT estima suas perdas que podem ser maiores do que supõe.
O que menos interessa ao PT é o que Dilma promete caso sobreviva ao julgamento do Senado e retorne ao cargo: um plebiscito para que o brasileiro decida se quer antecipar a eleição presidencial de 2018.
Plebiscito ou referendo nem sempre é a melhor solução. Milhões de ingleses arrependeram-se do referendo que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia.
Em seu pior momento desde que foi fundado, o PT está condenado a perder as eleições municipais de outubro próximo. Como poderia ganhar uma eleição presidencial?
De resto, por que o Senado devolverá o poder a Dilma se ela acena com a possibilidade de não governar até o fim do mandato? Não devolverá. O melhor seria que Dilma se rendesse sem provocar mais danos ao país.
Bastam os danos que provocou legando ao presidente interino a herança maldita de mais de 11 milhões de desempregados. Bastam os que o PT também provocou – entre eles, a corrupção que contaminou todo o aparelho do Estado e suas relações com sócios e fornecedores privados.
O que a Lava-Jato já descobriu empurrou o Brasil para o cume dos países mais corruptos. O que começa a ser descoberto poderá catapultar o PT para a galeria dos partidos mais cruéis com o povo.
Que tal um partido capaz de roubar parte do salário de funcionários públicos, pensionistas e aposentados endividados que para manter suas famílias recorriam a empréstimos consignados cujas prestações são descontadas automaticamente em folha de pagamento?
Na semana passada, Paulo Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-ministro do Planejamento do governo Lula, ex-ministro das Comunicações do governo Dilma, foi preso sob a suspeita de ter sido um dos chefes da organização criminosa que arrecadou entre 2009 e 2015 algo como R$ 100 milhões em propina para financiar o PT e enriquecer seus caciques.
De cada um real pago mensalmente por um servidor público como taxa de gerenciamento do seu empréstimo, setenta centavos iam parar nos cofres do PT.
Roubar dinheiro de quem trabalha para ganhá-lo? Um partido, aqui, nunca ousou tanto.
“Chorei por mim e por meus amigos. Tem várias maneiras de ser assaltada”, comentou a servidora pública Ana Gori, de Brasília, endividada há 16 anos.
Ricardo Noblat

COMISSÃO DO IMPEACHMENT OUVE ESTA SEMANA ÚLTIMOS DEPOIMENTOS DA DEFESA DE DILMA



Os últimos depoimentos de testemunhas de defesa da presidenta Dilma Rousseff e a entrega dos laudos de perícia sobre os documentos que embasam o processo vão marcar o início da semana no Senado Federal. Para esta segunda-feira (27) está prevista a entrega dos laudos. Na terça-feira (28), os senadores devem apresentar pedidos de esclarecimento sobre pareceres técnicos.
Também hoje os membros da comissão ouvirão os depoimentos do ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, hoje deputado Patrus Ananias (PT-MG), e dois ex-subordinados seus na equipe do ministério: a ex-secretária executiva Maria Fernanda Ramos Coelho e o ex-diretor do Departamento Financeiro, João Luiz Gaudagnin.
Amanhã será a vez dos senadores ouvirem os depoimentos dos ex-ministros da Defesa, Aldo Rebelo, e da Advocacia Geral da União, Luiz Inácio Adams, e ainda do representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Antônio Carlos Rebelo, para análise de créditos suplementares.

EX- PRESIDENTE DILMA SE REÚNE AMANHÃ  COM ALIADOS PARA FORMULAR PROPOSTA DE NOVAS ELEIÇÕES



dilma veiaCom a articulação política tímida no Senado para tentar reverter os votos pró-impeachment, os efeitos da Operação Custo Brasil, que prendeu o ex-ministro Paulo Bernardo, e ainda o mergulho estratégico do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os aliados da presidente afastada Dilma Rousseff tentam a última cartada para retomar o poder.
Amanhã, às 19h, reunião no Palácio da Alvorada com lideranças políticas ligadas à petista e grupo de juristas pretende amarrar juridicamente proposta de novas eleições para ser encampada por Dilma caso ela retorne à Presidência da República. Os 10 senadores da bancada do PT no Senado fecharam questão e apoiam integralmente a convocação de um plebiscito para a população brasileira decidir em relação à realização de eleição presidencial neste ano.



DEPUTADOS E PROCURADORES DEFENDEM APROVAÇÃO DO PROJETO CONTRA A CORRUPÇÃO



Procuradores da República e deputados federais apoiaram  as 10 medidas anticorrupção propostas pelo Ministério Público Federal (MPF) a partir da campanha “#CORRUPÇÃONÃO”, que reuniu, por meio de assinaturas, o apoio de mais de dois milhões de pessoas.
Um dos idealizadores da campanha anticorrupção, o procurador da República Deltan Dallagnol disse que as medidas funcionam como um sistema de desestímulo à prática de corrupção.


POLÍTICOS NÃO SABEM COMO FINANCIAR CAMPANHA



Os candidatos a prefeito e vereador nas eleições deste ano serão as cobaias de um novo modelo de financiamento, minguado sem as doações empresariais milionárias.
O resultado é uma incógnita. A operação Lava-Jato e a mudança na legislação provocaram um terremoto nas práticas eleitorais, obrigando a classe política a redefinir a metodologia de arrecadação das campanhas. Até agora, os partidos não sabem o que fazer.
Quem concorre este ano estima que os gastos vão cair pela metade, já que só restam como fontes de receitas o Fundo Partidário e as doações de pessoas físicas, sem tradição no Brasil.FONTE:ROBSON PIRES

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