A operação Lava Jato é “imprevisível” e, por isso,
não é possível estabelecer um prazo para o fim das investigações. O
recado foi dado pelo procurador da República Deltan Dallagnol em um
evento na Universidade de Oxford. “É difícil prever o fim, mas poderia
dizer que, com certeza, não existe um marco próximo para acabar”, disse
após palestra no evento Brazil Forum 2016. A declaração vai na contramão
de recente discurso do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que
defendeu que a operação tenha hora de parar.
Coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan
Dallagnol não citou o nome do ministro do governo Michel Temer, mas
disse que a investigação é dinâmica e delações têm acontecido
frequentemente, o que pode expandir o campo de trabalho dos
procuradores. “As investigações são muito dinâmicas. Quando elas se
expandem, não dá para colocar um marco. É uma investigação em andamento e
as investigações são muito dinâmicas. Imprevisíveis”, disse a
jornalistas após palestra no evento organizado por alunos brasileiros da
Universidade de Oxford e da London School of Economics. FONTE:ROBSON PIRES
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