Pesquisa
CNT/MDA feita com 2.002 pessoas em 137 municípios localizados de 25
unidades federativas mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva seria o candidato mais votado em todos os cenários de primeiro
turno para as eleições presidenciais de 2018.
De acordo com o levantamento divulgado hoje (8), em um cenário em que
o principal adversário fosse o tucano Aécio Neves, Lula teria 22% das
intenções de votos, enquanto Aécio teria 15,9%, seguido de Marina Silva
(14,8%), Ciro Gomes (6%), Jair Bolsonaro (5,8%) e Michel Temer (5,4%).
Brancos e nulos totalizariam 21,2%, enquanto o total de indecisos, neste
cenário, seria de 8,9% dos eleitores.
Em um segundo cenário, no qual Aécio seria substituído pelo governador
de São Paulo, Geraldo Alckmin, Lula teria 22,3% das intenções de votos,
seguido por Marina Silva (16,6%) e Alckmin ficaria em terceiro com 9,6%.
Na sequência, viriam Ciro Gomes (6,3%), Michel Temer (6,2%) e Jair
Bolsonaro (6,2%). Brancos e nulos totalizariam, neste cenário, 24% dos
eleitores, enquanto 8,8% dos entrevistados se declararam indecisos.
De acordo com a pesquisa, Lula foi o candidato mais citado nas
intenções de votos espontâneas, com 8,6%. Em segundo lugar, o candidato
mais citado foi Aécio Neves (5,7%), seguido por Marina Silva (3,8%),
Dilma Rousseff (2,3%), Michel Temer (2,1%), Jair Bolsonaro (2,1%), Ciro
Gomes (1,2%), Geraldo Alckmin (0,6%), Joaquim Barbosa (0,6%) e José
Serra (0,3%).
Para o segundo turno, foram apresentados quatro
cenários. Caso a disputa fosse entre Lula e Aécio, o tucano teria 34,3%
das intenções de votos, enquanto o petista teria 29,9%. Brancos e nulos
somariam 28,8% dos votos, enquanto 7% se declararam indecisos.
Caso a disputa fosse entre Aécio Neves e Michel Temer,
Aécio ganharia com 32,3% dos votos, ante os 15,8% das intenções de votos
para Temer. O percentual de votos brancos e nulos, neste cenário, seria
42,2%. Já os indecisos seriam 9,7%.
Em um eventual confronto de segundo turno entre Aécio e
Marina Silva, o tucano obteria 29,7% das intenções de votos, ante os 28%
declarados para Marina. Brancos e nulos totalizariam 34,6% dos votos;
os indecisos seriam 7,7%.
O quarto cenário projetado pela CNT é o de um confronto
entre Lula e Temer. De acordo com a pesquisa, se esta fosse a
configuração de um segundo turno, Lula teria 31,7% dos votos, enquanto
Temer teria 27,3%. Brancos e nulos totalizariam 33,4% dos votos e
indecisos seriam 7,6%.
A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.
PROPOSTA DE GREVE GERAL SUGERIDA POR RUI FALCÃO NÃO COLOU
Reconhecendo dificuldade de mobilização, centrais sindicais e
movimentos de esquerda descartam a realização de greve geral nesta
sexta-feira (10), para quando está planejado um ato contra o impeachment
da presidente afastada Dilma Rousseff.
Organizado pela Frente Brasil Popular, o ato de sexta está programado
para ocorrer em São Paulo às 17h, na av. Paulista, em frente ao Masp.
Também estão previstos atos em ao menos outras 20 cidades, como
Brasília, Rio, Porto Alegre e Curitiba.
Entre os participantes da frente estão CUT, CTB, UNE, MST e MTST, entre outros, e conta com o apoio de partidos de esquerda.
Uma greve geral foi cogitada pelo presidente do PT, Rui Falcão, em um texto divulgado nesta semana pelo partido.
Para os movimentos de esquerda, no entanto, a paralisação ainda
estaria “em construção”, sem forças para ocorrer agora. Numa recente
reunião, os sindicalistas admitiram que um movimento desse porte só será
possível depois que o presidente interino, Michel Temer, colocasse em
prática propostas de retirada de direitos dos trabalhadores. Citam como
exemplo uma reforma da Previdência Social.
SEGUNDO PESQUISA CNT/ MDA, BRASILEIROS NÃO APROVAM DILMA NEM TEMER
Pesquisa CNT/MDA mostra que a administração do presidente
interino, Michel Temer, tem uma baixa aprovação quase idêntica à de
Dilma Rousseff.
O governo do peemedebista é aprovado por apenas 11,3% dos brasileiros. O da petista tinha uma taxa de 11,4%.
INVESTIGAÇÃO DE HENRIQUE ALVES É DESTAQUE ATÉ NA IMPRENSA FRANCESA
Jornal “Le Monde” cita gravações contra Henrique
Com uma matéria intitulada “A implosão do sistema brasileiro” (leia aqui),
o jornal francês Le Monde diz que “a terra treme no Brasil” e aponta
que a falta de credibilidade do presidente interino Michel Temer e a
crise política pela qual o país atravessa poderão fazer com a que
presidente afastada Dilma Rousseff, que vinha sendo considerada
“politicamente morta”, retome o seu mandato.
Segundo a matéria, a expectativa era de que com o afastamento de
Dilma, no dia 12 de maio, Michel Temer implantasse medidas rápidas para
tirar o país da crise econômica e política, o que não aconteceu. Para a
correspondente Claire Gatinois, o governo interino “ainda enfrenta uma
sociedade revoltada.
A governabilidade continua frágil.
E, sobretudo, a falta de credibilidade continua a envolver uma elite política implicada na operação Lava Jato”.
O jornal destaca ainda que Temer, “antigo” parceiro de Dilma,
prometeu criar um governo de “união nacional” e o que se viu de fato foi
a queda de dois ministros do seu governo em menos de um mês.
O veículo lembra que outros membros do ministério do governo Temer são investigados pela Operação Lava Jato.
Um deles – Henrique Alves, do Turismo – foi mantido no cargo essa semana apesar da divulgação de gravações envolvendo seu nome.
A jornalista observa que a população acabou descobrindo que a
corrupção não afeta somente o PT e que “todo o sistema político está
gangrenado”.
“Mais de um terço dos parlamentares estão sendo investigados. Até
mesmo a probidade do Supremo Tribunal Federal é questionada”, diz o
texto.
WALDIR MARANHÃO REAPARECE
Após
mais de uma semana sumido, o presidente interino da Casa, deputado
Waldir Maranhão (PP-MA), reapareceu e decidiu presidir a sessão plenária
desta quarta-feira (8), em que serão votadas matérias importantes, como
a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Desvinculação
de Receitas da União (DRU) até 2023.
É a primeira vez que o parlamentar maranhense comanda votações desde que assumiu o comando interino da Casa.BLOG: O PRIMO
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