Segundo o jornal O Globo
deste domingo (12), na negociação de delação premiada do ex-presidente
da OAS, Léo Pinheiro, o empresário prometeu contar detalhes do caixa
dois que, segundo ele, irrigou a campanha de Marina Silva à Presidência
em 2010. De acordo com o colunista do jornal, Lauro Jardim, o
pedido a Pinheiro foi feito por Guilherme Leal, um dos donos da Natura,
candidato a vice-presidente de Marina naquela eleição.
Oficialmente, na prestação de contas de sua campanha ao TSE, Marina
não registrou doações da empreiteira. Ainda deve ser citado por Léo
Pinheiro o empresário Alfredo Sirkis, que acompanhava Guilherme Leal
quando a negociação foi fechada.
Tanto a ex-senadora, quanto o ex-candidato da vice-presidente na
chapa de Marina Silva, Guilherme Leal, negaram que a campanha de 2010
tenha recebido recursos ilícitos conforme relatos de Léo Pinheiro.
Em nota, Marina Marina alegou que nunca usou “um real sequer” em suas
campanhas que não tivesse sido regularmente declarado. A ex-senadora
ainda aproveitou para afirmou que dá todo apoio à Lava Jato.
Guilherme Leal afirmou que, “de fato houve uma reunião em 2010 com a
presença de Léo Pinheiro, Alfredo Sirkis, então dirigente nacional do PV
e responsável pela pré-campanha, e Leandro Machado, seu assessor. “Na
oportunidade, apresentamos as propostas da candidatura e houve
sinalização da OAS em apoiar a campanha por meio do PV, certamente nos
termos da lei, com o devido registro na Justiça Eleitoral. Qualquer
outra insinuação é uma inverdade”, conta Leal.
Ainda segundo apuração de Lauro Jardim, a OAS e a Odebrecht
prometem detalhar aos investigadores um esquema de caixa dois para a
campanha do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). Paes também nega
irregularidades e diz que “todas as doações às suas campanhas eleitorais
ocorreram de forma oficial e legal e foram declaradas à Justiça
Eleitoral”.FONTE: BLOG O PRIMO
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