quarta-feira, 24 de maio de 2017

BASE DE TEMER BARRA VOTAÇÃO NA CÂMARA DA PEC DAS DIRETAS



BBC. Repatriação de recursos não declarados: fim do prazo provoca correria em bancos suíços. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ensaiou votar mudanças na lei LUCAS VETTORAZZO
RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA
No primeiro dia de funcionamento pleno do Congresso após o estouro da crise que ameaça do governo, a base de apoio a Michel Temer barrou nesta terça-feira (23) a votação, na Câmara dos Deputados, da proposta de emenda à Constituição que estabelece eleições diretas no caso da queda do peemedebista.
A PEC, de autoria do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), seria votada na Comissão de Constituição e Justiça, que é o primeiro passo da tramitação.
A ação dos governistas, que são maioria na Casa, é uma sinalização clara de que o Congresso inclina-se a manter a atual regra no caso de uma possível queda de Temer, a de eleição indireta do novo presidente pelo voto dos 594 deputados e senadores.
A primeira manobra dos partidos governistas foi não registrar presença na comissão. Com isso, a sessão começou com quase uma hora de atraso, às 15h26, quando a oposição e alguns dissidentes conseguiram reunir 34 deputados, que é o quorum exigido para abertura dos trabalhos.
Iniciada a sessão, os governistas apresentaram requerimentos protelatórios com o intuito de inviabilizar a votação nesta terça. O que acabou acontecendo, em meio a muito bate-boca entre deputados. Às 16h20 a sessão caiu por que o plenário da Casa, comandado por Rodrigo Maia (DEM-RJ), aliado de Temer, iniciou a fase de votações. A oposição acusou Maia e os governistas de promoverem um “golpe”.


NÃO TEM JEITO: RELATOR DA REFORMA POLÍTICA PROPÕE SISTEMA PARA ELEGER CACIQUES


Reforma Política: relator antecipa sistema eleitoral misto para 2022
Iolando Lourenço e Luciano Nascimento – Repórteres da Agência Brasil

O relator do projeto da Reforma Política na Câmara dos Deputados, deputado Vicente Candido (PT-SP), apresentou hoje (23) a nova versão do seu relatório à comissão especial que analisa o tema, antecipando a adoção do sistema eleitoral misto para 2022. Pela proposta original do deputado, apresentada no início do mês, esse sistema seria adotado a partir de 2026. Com o início da ordem do dia no plenário da Câmara, a reunião foi suspensa.
O texto altera as leis dos Partidos Políticos (9.096/95), das Eleições (9.504/97), o Código Eleitoral (4.737/65) e a minirreforma eleitoral de 2015 (13.165/15). Pela proposta, a eleição para os cargos do Legislativo será feito por meio de um sistema misto, no qual a metade dos eleitos virá da lista fechada organizada pelos partidos; e a outra metade, do sistema distrital, que é majoritário, ou seja, sai vencedor o candidato que obtiver o maior número de votos no distrito.
Ao apresentar a mudança, Candido disse que as mudanças no sistema eleitoral ajudam a reverter o quadro de crise de representatividade vivida pelo sistema político. “A melhor solução é estabelecermos a adoção do sistema eleitoral distrital misto, como o sistema permanente e considerado como o mais promissor para reverter o quadro da grave crise política brasileira já para as eleições gerais de 2022 ”, disse .
Em seu relatório, Candido estabelece ainda que nas eleições de 2018 e 2020 valerá a lista pré-ordenada pelos partidos.
Atualmente, a eleição para os cargos de deputados e vereadores é feita no sistema proporcional, pelo qual são eleitos os candidatos que obtiverem mais votos dentro de uma combinação de votos próprios e da coligação ou da legenda.

SENADORA FÁTIMA BEZERRA SENTOU NA MESA PARA EVITAR LEITURA DO RELATÓRIO DA REFORMA TRABALHISTA

Resultado de imagem para Senadora Fátima Bezerra reforma trabalhistaTALITA FERNANDES E MARINA DIAS BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A leitura do relatório da reforma trabalhista no Senado foi interrompida nesta terça-feira (23) por agressão entre parlamentares que se chamaram de “bandido” e de “vagabundo”. A confusão começou quando o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse para Ataídes Oliveira (PSDB-TO) que ele “apoiava um governo corrupto”. O tucano respondeu chamando Randolfe de “bandido”, que retrucou: “me respeite, bandido é o senhor”. Ataídes se irritou e partiu para cima de Randolfe, chamando-o de “moleque” e “vagabundo”. Outros senadores agiram para separar a briga.
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) chegou a se sentar à mesa para impedir a leitura do relatório, que seria feita pelo senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES). O tucano deixou a sessão no meio da confusão, aconselhado pelo líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR).
O governo defende a leitura do relatório nesta terça na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) para dar impressão de normalidade em meio à crise política. Esse seria o primeiro andamento do projeto na Casa.
A sessão começou às 8h30 com uma audiência pública e foi marcada por protestos de oposicionistas que chegaram a pedir a saída do presidente Michel Temer e a prisão de Jucá, ambos investigados na Lava Jato. “Eles não vão ganhar no grito. O próximo passo é queimar pneu aqui dentro”, disse Jucá.FONTE: BLOG O PRIMO

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