O século XXI nos reserva surpresas,
desafios e diversas tentações. No entanto, ao retratar a educação
brasileira é contribuir para o escuro de futuro incerto e ao observar um
recorte existencial dos últimos anos, compete-nos a indagação do valor
REAL dos nossos alunos. Há escolas que apresentam deficiências na
estrutura física, fechamentos, diminuição de alunos, ausência de
professores, ausência de ASGs, enfim, uma serie de problemas. Outras, já
possuem uma infraestrutura melhor composta de recursos humanos
extremamente satisfatórios.
É absurdo, porém, é realidade, os
recursos estão em cada aluno, se a escola perde aluno, perde recurso e
se a escola ganha aluno recebe mais recursos, desta forma, encontramos
nas nossas escolas uma inquietude na busca constante por alunos. Pois no
município, no estado e no governo federal a regra é uma: atrair
alunos. A atração atribuída é associada ao valor REAL do produto, ao
invés de alunos, aprendemos a lidar com mercadorias, ao invés do ensino
tratamos como depósitos e ao invés de seres pensantes queremos sempre os
verdadeiros fantoches. É triste, porém, é a realidade brasileira da
causa.
No ringue da disputa se encontram as
esferas, cada um por si e Deus por todos, não há uma integração de
currículos, nem a proporcionalidade de segmentação do ensino, vigiar e
punir tornaram-se tarefas daqueles que visualizam ou atrapalham a
matricula alheia. A verdadeira educação encontra-se naqueles que não tem
hora para acabar, mas sabem bem a hora de começar o dia, logo após o
primeiro toque. Desta forma, corra, enfrente filas, restam poucas vagas,
porém, você sabe qual o seu valor, não se deixe atrair, mas se deixe
levar, pois, a banda toca, mas precisa de instrumentos como você para
ter a cadência perfeita.
Prof. Me. Petrúcio Ferreira
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