O presidente do DEM, senador José Agripino Maia disse lamentar o
desfecho. “Se a fusão não é possível, paciência, lamento. As coisas só
dão certo quando são boas para os dois lados”, disse. O DEM exigia que
as decisões da futura sigla fossem tomadas por 60% dos votos da
Executiva.
Na prática, isso impediria a hegemonia dos petebistas. O grupo de
Jefferson recusou o pedido, alegando quebra de confiança.”Não havia
desconfiança, e sim a tentativa de garantir consensos. Como para eles
isso é inegociável, chegamos a um impasse”, disse Agripino.Foto: Agência
Senado.
PTB E DEM SUSPENDEM NEGOCIAÇÕES PARA FUSÃO
Após meses de conversa,
dirigentes de PTB e DEM decidiram nesta sexta-feira (29) suspender as
negociações para uma fusão das siglas.O principal motivo da ruptura foi a
falta de acordo sobre a divisão de poder e do dinheiro do fundo
partidário que caberia à nova legenda.
Também havia divergências sobre o comando de diretórios estaduais,
especialmente o de São Paulo. O divórcio entre os partidos foi discutido
no casamento do ex-deputado Roberto Jefferson, que continua a ser a voz
mais forte no PTB.O secretário-geral da sigla, Campos Machado, atacou a
cúpula do DEM e disse que a tentativa de fusão já pode ser vista como
“página virada”.
RECESSÃO DO PRIMEIRO TRIMESTRE MARCA O FIM DO CICLO DE CONSUMO DE GESTÃO DO PT
Uma das principais marcas da
administração petista, a expansão do consumo das famílias sofreu neste
ano sua interrupção mais explícita.A informação é da Folha de São Paulo.
No primeiro trimestre, as compras caíram 1,5% e ficaram 0,9% abaixo
do patamar de um ano atrás –foi a primeira queda nessa base de
comparação desde 2003, primeiro ano do governo Lula.O crescimento
iniciado na década passada foi impulsionado por ascensão social,
programas de transferência de renda e ampliação do crédito; a queda de
agora resulta de inflação, desemprego e juros mais elevados.
CANDIDATURA DE LULA DEPENDE DE REAÇÃO DO GOVERNO DILMA
Preocupado com a crise política que atinge o governo de sua
sucessora, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a aliados que
só terá condições de ser o candidato do PT nas eleições de 2018 se a
avaliação da presidente Dilma Rousseff melhorar e ele tiver um legado
para defender para seus eleitores.
A Folha de São Paulo ouviu relatos de amigos que conversaram com Lula
antes de seu último encontro com Dilma, na semana passada, em
Brasília.Lula avalia que, caso o governo não esteja pelo menos com
avaliação “regular” às vésperas de 2018, poderá ser necessário escolher
outro nome no PT para disputar a Presidência. Interlocutores do
ex-presidente afirmam que ele já apresentou esse diagnóstico à própria
presidente.Foto: Ricardo Stuckert.Fonte:Marcos Dantas
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