Em
reuniões com o ex-presidente Lula e ministros que cuidam da articulação
política, o governo e o PP avançaram ontem nas negociações para
transferir o Ministério da Saúde do PMDB para o PP. Antes mesmo da
confirmação da saída de Marcelo Castro (PMDB-PI), o PP já definiu o
deputado Ricardo Barros (PP-PR) como nome para ocupar o comando da
pasta.
De acordo com um integrante do núcleo político do governo, é preciso
sacrificar o deputado peemedebista que assumiu a pasta da Saúde em
outubro de 2015 para contemplar o PP, quarta maior bancada da Câmara,
com 51 deputados.
LULA ARTICULA ACORDOS PARA GARANTIR PARTE DO PMDB NO GOVERNO
O ex-presidente Lula teve ontem uma longa reunião com o senador paraense
Jader Barbalho no apartamento do peemedebista, em Brasília, em seu
trabalho de articular acordos para manter parte do PMDB no governo.
Jader Barbalho já deixou claro que não concorda com a decisão do PMDB de
desembarcar do governo.
PRESIDENTE DO SENADO DIZ QUE DESEMBARQUE DO PMDB DO GOVERNO FOI " PRECIPITADO"
Em entrevista após participar de uma solenidade no plenário do Senado, ontem, Renan Calheiros (AL) considerou “precipitada”
a reunião da Executiva Nacional do PMDB que determinou o rompimento
formal do partido com o governo. Segundo ele, havia um acordo firmado de
não se votar moções na ocasião.
SENADORES DIZEM QUE GOVERNO OFERECEU CARGOS EM TROCA DE VOTOS CONTRA IMPEACHMENT
Os senadores José Medeiros (PSD-MT) e Ricardo
Ferraço (PSDB-ES) apresentaram hoje (31) uma representação na
Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a presidenta Dilma Rousseff
e o ministro-chefe do Gabinete Pessoal da Presidência da República,
Jaques Wagner.
O documento, que é assinado também por Carla Zambelli, representante
da Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos, pede a
responsabilização civil, penal e administrativa de Dilma e Wagner por
entender que os dois ofereceram cargos em troca de votos contra o
impeachment no Congresso Nacional.FONTE;G1
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