sábado, 9 de maio de 2015

DEPOIMENTO DE EX- FUNCIONÁRIO DA CÂMARA FEDERAL À PGR REFORÇA SUSPEITAS CONTRA CUNHA



Brasília- DF- Brasil- 23/02/2015- Presidente Eduardo Cunha em entrevista coletiva  Data: 23/02/2015 Foto: J. Batista/ Câmara dos Deputados
Presidente Eduardo Cunha em entrevista coletiva
Foto: J. Batista/ Câmara dos Deputados
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse nesta sexta-feira (8/5) que o depoimento de um ex-diretor do Centro de Informática (Cenin), da Câmara dos Deputados, “reforça suspeitas” de que o presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi o autor de requerimentos para pressionar empresas investigadas na Operação Lava Jato. Cunha é investigado em um dos inquéritos abertos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra parlamentares citados por delatores.
A conclusão consta no pedido de liminar feito por Janot, no qual o ministro Teori Zavaski, do Supremo, autorizou que uma equipe de investigação da procuradoria fizesse perícia nos computadores do Cenin, na segunda-feira (4/5). Janot citou depoimento no qual Luiz Antônio Eira, ex-diretor do Cenin, relatou a três procuradores como funciona o sistema da Câmara, que registra os requerimentos apresentados pelos deputados. O depoimento foi prestado no dia 29 de abril, um dia após Eira ser exonerado do cargo de diretor.
“As informações prestadas por Luiz Antônio Souza da Eira, a seu turno, reforçam as suspeitas de que os arquivos foram de autoria do deputado federal Eduardo Cunha, e apenas inseridos no Sileg [Sistema de Informações Legislativas] pela então deputada federal Solange Almeida”, diz Janot.


SUA CONTA DE ENERGIA EM 12 MESES SUBIU QUASE 60% DIZ "IBGE"



Uso da energia das usinas termelétricas têm ajudado na alta do preço na conta do consumidor (Foto: Eletrobras)
Uso da energia das usinas termelétricas têm ajudado na alta do preço na conta do consumidor (Foto: Eletrobras)
O aumento de preço da energia elétrica responde por um quarto (24,56%) da alta de 4,56% da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2015, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira, 8.
Quando se considera o IPCA acumulado em 12 meses, de 8,17%, a energia representou um quinto (19,33%) da alta. Entre janeiro e abril, os preços de energia subiram 38,12%. Em 12 meses, a alta acumulada é de 59,93%. “A energia elétrica foi a principal influência para a inflação no ano”, explicou a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.
Considerada a taxa oficial no país, a inflação medida pelo IPCA ficou em 0,71% em abril. O resultado desacelerou frente a março, quando o índice subiu 1,32%. Nos 12 meses encerrados em abril, a inflação chegou a 8,17%, a mais alta desde o período de 12 meses encerrados em dezembro de 2003, quando somou 9,30%. Os preços de energia vêm subindo como reflexo da seca no país. Sem chuvas, o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas caiu, o que levou ao aumento do uso da energia das usinas termelétricas, com preço mais alto.


SENADOR QUER REDUZIR  PERÍODO  DE CAMPANHA ELEITORAL PARA 60 DIAS



Fernando Bezerra 2
Em tempos de debates e propostas no Congresso Nacional sobre mudanças no processo eleitoral brasileiro, a redução do período das campanhas eleitorais é uma das propostas do senador Fernando Bezerra Coelho, do PSB de Pernambuco. O texto do senador, prevê que a campanha eleitoral seja de 60 dias, começando no dia 05 de agosto, ao invés dos atuais noventa dias. E a propaganda política em veículos de comunicação reduzida de 45 para 30 dias. O projeto também estabelece que as coligações, os partidos políticos e os candidatos fiquem obrigados a publicar no site do TSE um relatório detalhando os recursos gastos e recebidos na campanha. Para Fernando Bezerra Coelho, além de reduzir os gastos na campanha, a medida também levará maior condição de igualdade entre os candidatos.
“O tempo será igual para todos, na realidade nós vamos reanimar o debate dentro dos partidos na escolha dos seus candidatos. Então, os que têm menor visibilidade ou que são mais desconhecidos, terão fazer um trabalho prévio mais intenso, que é salutar para que a gente possa melhor conhecer aqueles que vão disputar o voto popular. E também reduzir os custos das campanhas eleitorais, até mesmo para poder coibir a influencia exagerada de interesses econômicos na escolha dos representantes do povo”, disse o senador Fernando Bezerra.
Ele acredita que a legislação eleitoral brasileira precisa de mudanças. O senador destaca que o atual sistema partidário já se esgotou. “Nós temos mais de trinta partidos criados, são 28 partidos apresentados na Câmara dos Deputados. São 14 partidos apresentados no Senado Federal. Isso demanda um esforço de construção de governabilidade que termina não contribuindo nas melhores praticas de governança”.FONTE:MARCOS DANTAS

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