sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Primeiro escalão do Governo Robinson Faria tem quase 30 nomes ainda indefinidos

Futuro governador ainda falta definir cinco secretarias e vários cargos da administração indireta

u6i6i4i
por:
Mesmo com o aumento de salário para o secretário, parece que não está fácil para o futuro governador Robinson Faria, do PSD, definir os nomes que vão compor o primeiro escalão de seu governo e, faltando apenas sete dias para a sua posse (três dias úteis, destaca-se), ainda faltam 30 nomes a serem definidos. E, na lista das pastas que ainda não têm secretários, algumas de grande importante social, como a Justiça e Cidadania, Desenvolvimento Econômico e Administração.
E é que parte dessa extensa relação de primeira escalão, 22 nomes já foram definidos, como Chagas Fernandes para Educação, Kalina Leite para segurança e Ricardo Lagreca para saúde. No entanto, ainda faltam cinco secretarias e a Controladoria-Geral do Estado, que tem status de secretária.
Administração e Recursos Humanos; Justiça e Cidadania; Assuntos Fundiários; Esporte e Lazer e Desenvolvimento Econômico são as pastas que estão faltando. Esta último, inclusive, considerada de “suma importância” para o Estado. “Falta esse nome, que será o responsável por fazer grandes ações no Rio Grande do Norte, gerar emprego e movimentar a economia”, analisou Ney Lopes, ex-deputado federal, ressaltando que esse nome tem que ser potiguar e de profundo conhecedor do RN.
É importante ressaltar que, apesar de não ter sido confirmado, isso não quer dizer que não haja alguns nomes já na mente de Robinson. Para o Desenvolvimento Ecônomico, por exemplo, quem está cotado é o empresário Sérgio Azevedo, membro da Comissão de Energia Renovável da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern). No Esportes, o vereador George Câmara, do PC do B, é o mais cotado.
Além dessas secretarias, há órgãos e instituições que ainda precisam de definição. Quem ocupará o comando da Polícia Militar, por exemplo, ainda não está definido. Marcos Vinícius, comandante do Batalhão de Operações Especiais, é o nome mais forte, no momento. Na mesma área da segurança pública, ainda falta definir também Corpo de Bombeiros Militar (CBM) e Delegacia Geral da Polícia Civil (Degepol).
Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), Agência de Fomento do RN (AGN), Agência Reguladora de Serviços Públicos do RN (ARSEP), Companhia de Processamento de Dados do RN (Datanorte), Companhia Estadual de Habitação e Desenvolvimento (CEHAB), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Departamento Estadual de Imprensa (DEI), Empresa Gestora de Ativos do RN (EMGERN), Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur) também não foram definidos.
Além desses, estão aguardando confirmação também: Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte (Fapern), Fundação Estadual da Criança e do Adolescente (Fundac), Fundação José Augusto (FJA), Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Norte (Emater), Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do RN (Idema), Instituto de Formação de Professores Presidente Kennedy (IFESP), Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (IGARN), Instituto de Pesos e Medidas do RN (Ipem), Procon Estadual e Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

PP:Partido ganhará o ministério da Integração Nacional

Dilma já definiu que dará o Ministério da Integração Nacional para o PP como compensação pela perda da pasta de Cidades, mas não chegou a acordo com a cúpula do partido sobre o nome do futuro ministro. O PP quer o atual ministro das Cidades, Gilberto Occhi. A presidente prefere o ex-ministro e deputado Aguinaldo Ribeiro (PB).
Assessores dizem que Dilma pode autorizar nesta sexta (26) a divulgação de novos nomes que irão compor sua futura equipe, confirmando indicações de petistas. Já está definido que o PT perderá a Educação para o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros).

PMDB da Câmara refuga o ministério de Dilma

Nesta quinta-feira, Dilma viajou com familiares para base militar na Bahia, onde descansa até segunda
Duas das seis vagas que Dilma Rousseff reservou para o PMDB no ‘novo’ ministério foram para a bancada do partido na Câmara: Aviação Civil e Portos, entregues respectivamente aos deputados Eliseu Padilha (RS) e Edinho Araújo (SP). O principal objetivo da presidente era o de reacender a fidelidade dos supostos aliados. Não funcionou. Liderado pelo deputado Eduardo Cunha (RJ), o PMDB da Câmara continua de nariz virado para a presidente.
Os dois escolhidos são camaradas do vice-presidente Michel Temer. A bancada já havia se preparado para assimilar Padilha. Mas a maioria achou que Edinho foi um exagero. Uma ala preferia Henrique Eduardo Alves (RN), que ficará sem mandato em 2015 . Outro grupo pedia um peemedebista com mandato. Edinho não frequentava nenhuma lista.
O modo como Dilma lidou com Henrique Alves foi muito criticado. Em conversa com repórteres, a presidente disse que consultaria o procurador-geral da República Rodrigo Janot. Queria saber se os candidatos à Esplanada estavam enrolados no propinoduto da Petrobras. Ela não foi atendida pelo chefe do Ministério Público. Mas Henrique, que estava cotado para o Turismo, se autoexcluiu do rol de ‘ministeriáveis’.
Um dos partidários do atual presidente da Câmara lamentou que Dilma não seja tão rigorosa com a presidente da Petrobras, Graça Foster. Manteve-a no cargo mesmo depois de Janot ter defendido publicamente a troca de toda a diretoria da estatal. Já há peemedebistas procurando a oposição para assinar o requerimento de abertura de nova CPI da Petrobras na legislatura que começa em fevereiro.
Além de ser um insucesso de público, o modelo fisiológico de compor ministérios já não exibe a mesma eficácia. Mimetizando os antecessores, Dilma anuncia um gabinete de reféns —os ministros ficam no cargos enquanto seus partidos disserem ‘amém’ para o governo. No caso do PMDB, a reza desanda antes do início da missa.
Fonte:Blog do Josias de Souza

Nenhum comentário: