sexta-feira, 8 de julho de 2016

CATORZE DEPUTADOS DISPUTAM MANDATO- TAMPÃO NA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA



Os partidos do Centrão atropelaram a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP/­MA), e conseguiram antecipar a disputa pela presidência da Casa para a próxima terça-feira, 12. Inicialmente, Maranhão havia estabelecido que a data seria na quinta-feira, 14.
A mudança no calendário foi definida em reunião realizada no fim da tarde desta quinta-feira, 7, comandada pelo líder do governo, André Moura (PSC­/SE), e o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), aliados do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB/­RJ).
Segundo levantamento do Estadão, até esta quinta-feira, eram 14 candidatos à sucessão do peemedebista: pelo PSB Hugo Leal (RJ), Júlio Delgado (MG) e Heráclito Fortes (PI); pelo PMDB, Osmar Serraglio (PR) e Marcelo Castro (PI), pelo PSDB, Antônio Imbassahy (BA); pelo DEM, Rodrigo Maia (RJ) e José Carlos Aleluia (BA), pelo PSD, Rogério Rosso (DF); pelo PP, Esperidião Amin (SC); pelo SD, Carlos Manato (ES); pelo PRB, Beto Mansur (SP); pelo PR, Fernando Giacobo (PR) e pelo PTB, Cristiane Brasil (RJ).

LÍDER DO GOVERNO REVELA QUE TEMER FOI " PEGO DE SURPRESA " COM RENÚNCIA



temer_cunha
Segundo o líder do governo na Casa, deputado André Moura, o presidente em exercício Michel Temer foi “pego de surpresa” com a renúncia de Eduardo Cunha da presidência da Câmara. “Eu fui pego de surpresa, ele disse que não sabia, fomos pegos de surpresa”, disse o líder, após se reunir com o presidente na tarde de ontem no Planalto. Segundo Moura, a orientação de Temer é que o governo não deve se envolver diretamente na questão da sucessão de Cunha. “É um processo do legislativo, não haverá participação do governo no processo sucessório”, salientou.

PARA DEPUTADOS, RENÚNCIA É MENOBRA PARA ELEGER ALIADO DE CUNHA



Alguns parlamentares avaliaram ontem que o gesto de renúncia de Eduardo Cunha da presidência da Câmara seria uma manobra dele para protelar o processo de cassação de seu mandato e colocar um aliado no comando para possivelmente favorecê-lo. Para o líder da Rede, Alessandro Molon (RJ), a eleição de um aliado poderia facilitar a vida de Cunha na votação da cassação em plenário.FONTE:G1

Nenhum comentário: