quinta-feira, 15 de junho de 2017

GOVERNO LULA NÃO TENTOU OBSTRUIR JUSTIÇA, DIZEM EX- PROCURADORES A MORO



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Claudio Fonteles

Por Agência O Globo
SÃO PAULO  –  Os ex-procuradores-gerais da República Claudio Fonteles e Antônio Fernando de Souza, além do ex-diretor geral da Polícia Federal Luiz Fernando Corrêa, negaram qualquer tentativa de obstrução de investigações realizadas durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
Em depoimento concedido ao juiz Sergio Moro na manhã desta quarta-feira (14), por meio de videoconferência, eles afirmaram desconhecer, à época em que ocupavam os respectivos cargos, os nomes de Nestor Cerveró, Paulo Roberto da Costa e Renato Duque.
Os três foram testemunhas de defesa no processo em que o petista é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de pedir propina à Odebrecht, como um apartamento vizinho ao que mora atualmente, em São Bernardo do Campo (SP), e um prédio que sediaria o Instituto Lula, em São Paulo.
“De 2003 a 2005 eu fui vice-procurador-geral eleitoral e o procurador-geral era o Claudio Fonteles. Nesse período, e depois dele, jamais tive qualquer conhecimento sobre esse homem”, respondeu Antônio Fernando de Souza quando indagado sobre Nestor Cerveró.
A fala de Souza corrobora a versão dada por Fonteles sobre o ex-diretor da Petrobras: “Não, nem conhecia esse nome. Nunca o vi. Soube quem era apenas agora, recentemente.”
Questionado sobre ter tomado conhecimento de fatos que “indicassem prática de ato ilícito” de Renato Duque, Fonteles afirmou que, além de desconhecer o ocorrido, qualquer atitude seria além de sua competência. “Não, até porque não me competeria tomar conhecimento disso. São pessoas destituídas de prerrogativa de função. Uma coisa que sempre preservei é a independência funcional. Essas pessoas citadas pelo senhor não dependem do controle de função, então não caberia ao procurador-geral qualquer atitude.”

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Antônio Fernando de Souza

Ex-diretor geral da Polícia, Luiz Fernando Corrêa detalhou como governo teria contribuído para aprimorar o combate à criminalidade, ampliando os recursos em crimes de lavagem de dinheiro. “A polícia vinha num processo evolutivo e o que fizemos foi potencializar essa evolução da Polícia Federal otimizando todo o legado da gestão do doutor Paulo Lacerda [ex-diretor da PF]. Um dos primeiros atos nossos foi tranferir para o âmbito interno da PF, descentralizar uma capacidade que estava nos órgãos centrais em Brasília.”
As três testemunhas confirmaram o que já haviam declarado em depoimentos anteriores ao juiz Sergio Moro, ainda este ano, em processo que investiga o caso do tríplex do Guarujá.


LULA DEFENDE MUDANÇA NO MODO DE ESCOLHA DE MINISTROS DO STF


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Lula e sua amiga senadora Fátima Bezerra

Em meio aos debates sobre os limites de atuação dos Poderes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira (14/6) mudanças no critério de escolha dos ministros do Superior Tribunal Federal (STF). Em entrevista à Rádio Difusora, de São Luís (MA), o petista ainda defendeu a “harmonia” entre as instituições do País.
Embora negue que os presidentes tenham influência sobre os ministros que indicam ao STF, Lula acredita que “o critério está errado” e sugeriu que seja criado um colegiado responsável pela formação do tribunal e seja debatido o tempo de mandato. “Não pode uma pessoa entrar com 35 anos e ficar até os 75 exercendo o cargo na Suprema Corte”, disse.


AÇÃO CONTRA TEMER NÃO PASSA NA CÂMARA

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Depois que o Tribunal Superior Eleitoral enterrou o processo contra a chapa Dilma-Temer e o PSDB congelou a ideia de desembarcar do governo, reina no Palácio do Planalto a tranquilidade. A calma do presidente e dos ministros palacianos contrasta com a ebulição do noticiário. Temer e seu staff avaliam que o mandato presidencial já não corre riscos. Um auxiliar do presidente declarou ao blog: “Pode anotar para me cobrar depois: não há a menor hipótese de o Rodrigo Janot [procurador-geral da República] conseguir na Câmara os 342 votos de que precisa para abrir uma ação penal contra o presidente da República no Supermo Tribunal Federal”.
Para enterrar a denúncia de Janot na Câmara, os articuladores do Planalto recorrem a uma tática ofídica. Assim como o soro que anula os efeitos da picada de cobra é extraído do veneno da própria serpente, também o antídoto utilizado para livrar Temer da Lava Jato é fornecido pela operação anticorrupção. Há na Câmara cerca de 150 deputados que respondem a inquéritos ou ações penais no Supremo. Destes, 58 foram pilhados na Lava Jato. O governo apela para o instintito de sobrevivência de sua turma.
O repórter testemunhou a conversa telefônica de um ministro de Temer com um congressista do Partido Progressista, campeão no ranking da Lava Jato, com 21 deputados encalacrados. “Se a Procuradoria e o Supremo querem derrubar o presidente da República, imagine o que não farão com os parlamentares!”, disse o ministro ao interlocutor. Com esse tipo de abordagem o Planalto transforma a batalha pessoal de Temer numa guerra entre investigados e investigadores. E estimula os deputados a escolherem sua turma.
O esforço de Temer é menor que o de Janot. Para evitar que a denúncia do procurador-geral obtenha 342 votos, como exige a Constituição, o governo só precisa seduzir 172 dos 513 deputados. E eles nem precisam aparecer no plenário. Subtraídos os votos contrários, as abstenções e as ausências, se a acusação do procurador-geral arrastar 341 votos, estará derrotada. Sem novas delações e com as ruas vazias, disse o articulador do presidente, essa encrenca é ”página virada”.
Nos próximos dias, fingindo não notar que o doleiro Lúcio Funaro, um dos operadores de Eduardo Cunha, negocia sua delação, o governo tentará devolver às manchetes a pauta de reformas. A proposta trabalhista, que mexe na CLT, está avançada no Senado. Mas a emenda constitucional que altera as regras da aposentadoria subiu no telhado e o governo não dispõe de votos para retirá-la de lá. Temer amarga um paradoxo: embora fragilizado, ainda reúne forças para evitar que Janot cave 342 votos na Câmara. Mas não tem musculatura para levar ao painel eletrônico os 308 votos necessárioa à aprovação da emenda da Previdência.

CARLOS EDUARDO CAMINHA PARA DISPUTAR O GOVERNO


Resultado de imagem para carlos eduardo alves e claudio santosO prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves foi visto pelo soldado Vasco entrando no gabinete do ex-presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Claudio Santos.
Carlos Eduardo Alves está semana esteve conversando com o senador José Agripino, governador Robinson Faria e Claudio Santos. Muitas conversas é um sinal que Carlos Eduardo está se mexendo..
Claudio Santos tem seu nome lembrado por setores produtivos e políticos do RN como candidato a governador.BLOG: O PRIMO

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