sexta-feira, 23 de junho de 2017

GOVERNO PRIORIZA DENÚNCIA



À espera da Procuradoria-Geral da República, os principais aliados do presidente Michel Temer (PMDB) afirmam, nos bastidores, que o Governo não pode abrir duas frentes na Câmara em busca de votos – no caso, para a rejeição da provável denúncia e, ao mesmo tempo, para a reforma da Previdência.
Para os auxiliares do presidente, Temer irá priorizar, agora em julho, os votos para derrubar a denúncia, que servirá de termômetro para a reforma da Previdência. Os deputados aguardam o teor da denúncia para saber se o Governo terá “oxigênio”, fôlego para conseguir votos para duas pautas polêmicas no próximo semestre, principalmente a um ano da eleição, em que vão buscar renovar seus mandatos.


PERÍODO SABÁTICO: PETISTAS DISCUTEM SAÍDA DE LULA DO PAÍS



LULA
A iminente sentença do juiz Sérgio Moro, numa das ações em que Lula é acusado de corrupção, levou próceres petistas a retomarem a discussão sobre alternativas de fuga do País. Fonte ligada à cúpula do PT confirmou as discussões, mas nega ser uma “fuga”, e sim “período sabático” em outro país. Uma das opções do ex-presidente seria o Uruguai, cujo governo lhe teria oferecido asilo, em caráter reservado. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Um filho de Lula, Luiz Cláudio, réu por corrupção, chegou a se mudar para o Uruguai em 2016, sob a proteção do governo.
As opções para o “período sabático” se limitam a países governados por aliados de Lula, e com forte controle sobre o sistema judicial.
O cuidado dos lulistas que defendem o “exílio” é que o país anfitrião não atenda eventuais pedidos de extradição da Justiça brasileira.
Entre os países listados para o “período sabático” de Lula estão, além do Uruguai, Bolívia, Venezuela, Equador e Nicarágua.


ROBERTO FREIRE: FUNDO ELEITORAL É INFAME



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Em nota divulgada nesta quinta-feira, 22, o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), criticou o acordo de presidentes de sete partidos para tentar aprovar, a toque de caixa, a criação de um fundo de R$3,5 bilhões para bancar a campanha eleitoral de 2018.
“O PPS não foi chamado e se tivesse participado teria se posicionado contra essa reforma. Elas (propostas) não ajudam no encaminhamento de soluções para a crise da representatividade política. Ao contrário, todas essas propostas visam a sobrevivência e a garantia da atual estrutura dos grandes partidos”, afirmou o parlamentar.
Dirigentes do PMDB, PSDB, DEM, PSB, PP, PR e PSD fecharam um acordo para acelerar a votação e aprovar até setembro o fundo que financiará as campanhas eleitorais a partir de 2018. Com uma estimativa inicial de R$ 3,5 bilhões, o fundo terá como parâmetro 50% dos gastos das campanhas de 2014 para presidente da República, governador, senador e deputados.FONTE: ROBSON PIRES

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