O líder do Democratas no Senado, José Agripino, criticou a
iniciativa da presidente Dilma Rousseff de propor plebiscito sobre a
realização de uma constituinte para a reforma política. Nesta
segunda-feira (24), a presidente da República recebeu governadores e
prefeitos para discutir medidas em relação às manifestações populares
que tomam conta das ruas do país. Em seu discurso de abertura, a chefe
do Executivo propôs “cinco pactos em favor do Brasil” que englobam as
áreas social, econômica e política.
Agripino
considerou a proposta de um plebiscito “uma manobra diversionista” e
lembrou que a reforma política já poderia ter sido feita se não fosse a
própria base do governo no Congresso, que sempre foi contra a tramitação
da matéria. “Fazer um plebiscito para aquilo que o Congresso pode
fazer? Reforma constitucional precisa de quórum qualificado, então,
podemos fazer a qualquer hora, basta que o governo queira e mande sua
base votar. Porque o que acontece é que o governo manda que sua base não
vote e, não votando, não tem definição de reforma política”, frisou
Agripino.
Em Assu, Nelter participa do encerramento da Festa de São João Batista
O deputado estadual Nelter Queiroz (PMDB) participou nesta segunda-feira (24), do encerramento das festividades a São João Batista, Padroeiro de Assu, que além da programação religiosa, ofereceu no decorrer do mês uma vasta programação social e cultural, com realização da Prefeitura Municipal.Acompanhado do vereador Everaldo, Nelter reencontrou vários amigos e reafirmou seu compromisso com o município: “Nossa atuação política em Assu é antiga e permanente. Como luta recente, destaco nosso empenho pela implantação de um campus da UFERSA aqui no município, garantindo cada vez mais qualificação para os nossos jovens, que representam o futuro do nosso país, e legitimamente estão nas ruas em busca de melhores dias, como temos acompanhado nas últimas duas semanas”.
Presidentes da Câmara e do BNB discutem ações para o semiárido
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e o presidente do
Banco do Nordeste do Brasil, Ary Joel Lazarin, discutiram com produtores
potiguares e paraibanos as ações do banco para as regiões mais
atingidas pela seca no Nordeste. Lazarin fez uma explanação durante um
encontro com produtores rurais e clientes do BNB. Os pequenos e médios
produtores se queixam das execuções judiciais aplicadas em plena seca.
“Vivemos um drama social gravíssimo. Nossa economia rural está quebrada e
precisamos do apoio do banco para amenizar esse clima de tensão e
desespero no campo”, disse Henrique Alves ao defender os produtores
rurais.
O encontro foi na sede da Associação Norte-riograndense de Criadores
(Anorc), no parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim. O ministro da
Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, participou da reunião. O
secretário de Agricultura do Rio Grande do Norte, Júnior Teixeira e os
deputados estaduais, Gustavo Fernandes (PMDB) e Tomba Farias (PSB),
também estiveram ao lado dos produtores e dos representantes da
Associação Norte-riograndense de Criadores de Ovinos Caprinos (ANCOC),
da Associação dos Pequenos Agropecuaristas do Sertão de Angicos (APASA) e
da Federação da Agricultura do Rio Grande do Norte (Faern).
O presidente do BNB explicou que a Medida Provisória que trata de
ações emergenciais para a região da seca no nordeste, permite novos
empréstimos para quem renegociou as dívidas rurais e criou a linha de
crédito especial “FNE/Estiagem” .
“O objetivo é manter a atividade agrícola e produtiva no meio rural”,
disse. Segundo Lazarin, no Rio Grande do Norte já foram aplicados mais
de R$ 200 milhões. O presidente da Câmara questionou o presidente do
banco sobre um detalhe que preocupa os produtores: “Dos 27 mil
empréstimos, somente dois mil foram contraídos pelos pequenos e médios
produtores. Os demais foram do Pronaf”, argumentou Henrique Eduardo
Aves. O presidente do BNB justificou que para os beneficiados pelo
Pronaf não há risco para o banco. “Dos demais produtores são exigidas
garantias que não são asseguradas pelo Tesouro Nacional”, explicou Ary
Joel Lazarin.
Joel Lazarin disse ainda que não haverá perdão total de dívidas
antigas e que todas as condições especiais de pagamento e renegociação
serão detalhadas durante o lançamento do Plano Safra para o Semiárido. O
presidente do BNB disse que mais 18 mil contratos já haviam sido
renegociados no Rio Grande do Norte, totalizando cerca R$ 170 milhões.
Os produtores devem procurar os sindicatos rurais, onde não houver
agência do BNB, para aderirem à renegociação das dívidas e terem acesso
às novas condições de crédito rural para a região da seca. “Ninguém
ficará impedido de pegar novos créditos”, concluiu.
Tags:semiárido
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