Marketing multinível não é crime, diz especialista
O
site Consultor Jurídico noticiou que, apesar da desinformação e da
reputação negativa, é necessário reconhecer que o chamado marketing
multinível não é uma prática ilegal. A observação é da advogada Sylvia
Urquiza, especialista em Direito Penal Empresarial do escritório
Urquiza, Pimentel e Fonti Advogados.
Urquiza observa que é necessário não confundir marketing multinível com o crime que é conhecido, no mercado, como pirâmide financeira.
O primeiro é um modelo de negócios que premia com bônus agentes que
ajudam a promover certos bens de consumo e serviços, em alternativa aos
investimentos tradicionais em publicidade.
A advogada lembra que, enquanto o primeiro “não configura ilícito
penal por si só”, as práticas de pirâmide financeira são crime e podem
ser disfarçadas de marketing multinível. Também conhecido como marketing
em rede, o “multinível” estabelece um modelo de negócios
baseado no recrutamento de agentes ou “distribuidores”, que, além de
indicarem produtos, podem ainda sugerir outros distribuidores, criando
assim um sistema de escoamento de produtos e negócios.
Tags:marketing multinível
Governadora e prefeito descartam redução de impostos para diminuir preço da tarifa
A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e o prefeito de
Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), não devem abrir mão de arrecadação
tributária para desoneração do setor de transportes, impedindo a
diminuição do valor da tarifa e inviabilizando investimentos em
melhorias do sistema, por parte dos empresários.
“Até o momento não há qualquer determinação por parte da
administração, ou estudo, no sentido de isentar, seja parcial ou
totalmente, o setor de transporte público de passageiros, do ISS”,
afirma a Secretaria de Tributação da Prefeitura de Natal. “A nossa
posição, fechada, é que não podemos prometer qualquer desoneração do
ICMS ao setor de transportes neste momento de crise financeira”, afirma o
secretário de Tributação do Estado, José Aírton da Silva.
Deu no Jornal de Hoje
Tags:tarifa
Setor público responde por apenas 42% dos gastos com saúde no país
Os governos federal, estaduais e municipais são
responsáveis por apenas 42% dos gastos com saúde no país, enquanto as
famílias e instituições sem fins lucrativos respondem pelos 58%
restantes. Segundo dados de 2009, os mais recentes do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os gastos públicos em
saúde representaram 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto os
gastos privados alcançaram 4,9%.
“Não alcançamos uma universalidade completa com o Sistema Único de
Saúde [SUS]. A criação do SUS possibilitou a melhoria do acesso da
população, mas essa melhoria do acesso ainda não é suficiente para
cobrir as necessidades de saúde. Mais da metade dos gastos totais em
saúde no país são gastos privados. Os gastos públicos não alcançam 50%.
Nos países que têm realmente sistemas universais de saúde, os gastos
públicos correspondem a 80%”, disse Lígia Giovanella, pesquisadora da
Escola Nacional de Saúde Pública.
Dilma está tranquila com pesquisa, diz Paulo Bernardo
A
presidente Dilma Rousseff está “muito tranquila” com a pesquisa que
mostrou queda de 27% na popularidade de seu governo. A informação é do
ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que esteve reunido com a
presidente no início da tarde deste sábado. “Eu, particularmente, acho
que essa pesquisa deve ter afetado a popularidade de todos os governos,
não apenas o governo federal”, afirmou o ministro ao explicar que as
manifestações não foram feitas contra a presidente, mas sim por uma
pauta de reivindicações ampla.
A pesquisa, realizada pelo Datafolha, mostra que a avaliação de
“ótimo” ou “bom” para o governo Dilma caiu de 57% para 30% nas últimas
três semanas. “A presidente está muito tranquila, muito calma, ela
reconhece que tem uma mudança e acha que a receita, o remédio para isso é
nós trabalharmos bastante. Já estamos trabalhando”, afirmou Paulo
Bernardo.
Tags:Dilma
TCU encontra irregularidades no Programa Caminho da Escola
Segundo
a ONG Contas Abertas, Falta de equipamentos de segurança nos ônibus
escolares, veículos em péssimo estado de conservação, ausência de
licença dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detran) e contratos sem
licitação estão entre as irregularidades encontradas pelo Tribunal de
Contas da União (TCU) no Programa Caminho da Escola, do governo federal.
O programa, coordenado pelo Ministério da Educação, tem o objetivo de
garantir aos estados e municípios os recursos necessários para
implantar soluções de transporte escolar para alunos da educação básica,
nas zonas rurais e urbanas do país. Com isso são os estados e
municípios que assumem a tarefa de aplicar corretamente os recursos
federais e de cumprir as metas estabelecidas.
A auditoria teve o objetivo de verificar a regularidade da aplicação
dos recursos destinados aos programas nos exercícios de 2010 e 2011, bem
como avaliar a adequação dos controles internos do órgão repassador dos
recursos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O
Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) também foi
fiscalizado pelo Tribunal.
O trabalho fiscalizou 26 municípios nos estados da Bahia, Minas
Gerais, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe, Goiás,
Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins. Nas dez unidades da
federação, as fiscalizações abordaram, principalmente, a abrangência da
execução do programa, a forma pela qual os veículos vêm sendo utilizados
e o atendimento dos automóveis e dos motoristas aos requisitos legais.
Em relação ao FNDE, o TCU analisou os problemas existentes no
processo de análise das prestações de contas e a forma pela qual a
entidade vem fiscalizando a execução dos programas. O Tribunal avaliou
ainda se o FNDE está buscando diminuir o descumprimento dos requisitos
legais estabelecidos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no que se
refere à condução dos escolares, e em que medida as ações de
capacitação dos conselheiros do Conselho de Acompanhamento e Controle
Social (CACS) atingem o objetivo a que se propõem.FONE:ROBSON PIRES
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