Em relação aos protestos, Dilma emparedou políticos e apostou na retórica
Fernando Rodrigues escreveu na Folha de São Paulo...
Ao propor pactos para governadores e prefeitos, a presidente Dilma
Rousseff emparedou os políticos de maneira geral e fez uma aposta na
retórica.O anúncio de grandes acordos tem efeito limitado e incerto no
curto prazo.Soou estranho que Dilma tenha falado de maneira aberta às
TVs antes de ter combinado com os seus interlocutores sobre as ideias
apresentadas.Deixou os colegas numa situação desconfortável.
Se
algum prefeito ou governador titubear, será acusado de fazer corpo
mole. Se todos aceitam, ficam a reboque da presidente.É difícil
construir um consenso quando se começa a negociar emparedando uma das
partes.Os políticos tradicionais estão sendo questionados nas ruas.
Lutam de forma frenética por sobrevivência. Querem tentar sair da atual
barafunda. Só que aderir de maneira incondicional à pouco carismática
Dilma pode não ser a melhor ou única saída viável.Para a reforma
política, Dilma propõe um curioso "plebiscito popular" (possível
confusão com "iniciativa popular") e um "processo constituinte
específico". Há aí, pelo menos, duas interpretações possíveis.CLIQUE AQUI e leia na íntegra.
Dívidas dos produtores de 2012 e as parcelas que ainda vão se vencer em 2013 e 2014 serão pagas em 10 anos
E
o presidente do Banco do Nordeste (BNB), Ary Joel Lazarin explicou que a
Medida Provisória que trata de ações emergenciais para a região da seca
no nordeste, permite novos empréstimos para quem renegociou as dívidas
rurais e criou a linha de crédito especial "FNE/Estiagem" . "O objetivo é
manter a atividade agrícola e produtiva no meio rural", disse. Segundo
Lazarin, no Rio Grande do Norte já foram aplicados mais de R$ 200
milhões.
O presidente do BNB
justificou que para os beneficiados pelo Pronaf não há risco para o
banco. “Dos demais produtores são exigidas garantias que não são
asseguradas pelo Tesouro Nacional”, explicou Ary Joel Lazarin. As
dívidas de 2012 e as parcelas que ainda vão se vencer em 2013 e 2014,
para quem já renegociou com o BNB, serão pagas em 10 anos, com até três
de carência e juros de 1% ao ano. Os pronafianos só começam a pagar as
parcelas em 2016 e os demais produtores em 2015. Já as dívidas
anteriores a 2006, até R$ 35 mil, terão 85% de desconto, ou seja, quem
deve R$ 10 mil ao banco, por exemplo, pagará R$ 1,5 mil. FONTE:MARCOS DANTAS
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