A dificuldade do governo da presidenta Dilma Rousseff de se
relacionar com o Congresso Nacional, principalmente com o presidente da
Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), somada ao “tudo ou nada”
de partidos da oposição, cujas atitudes miram na desestabilização do
governo e acertam na instabilidade política e econômica do país, foram
os principais combustíveis para a abertura do processo de impeachment na
última semana. A análise foi feita por cientistas políticos ouvidos
pela Agência Brasil.
De acordo com o professor da Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG) Leonardo Avritzer, desde a posse de Dilma, prevalece um cenário
de “fragmentação política”, com demonstrada dificuldade do governo de
obter apoio no Congresso Nacional. Ele atribui o problema à pouca
habilidade da presidenta em conquistar aliados e também a falhas no
sistema político, que permite uma pulverização de partidos, tornando
mais difícil a governabilidade.
“Não conseguimos produzir no Brasil nenhum tipo de legislação para
diminuir essa fragmentação [de partidos], como a cláusula de barreira,
que poderia ajudar na organização de legendas [com um número menor]. Com
isso, a possibilidade de o/a presidente constituir uma maioria ficou
ligada à própria habilidade de ele/ela ser seu principal articulador
político”, afirma Avritzer, que é pós-doutor e presidente da Associação
Brasileira de Ciência Política (ABCP). O professor também acredita que a
dificuldade de angariar aliados é reflexo da ausência do financiamento
público de campanhas eleitorais.
SENADORA FÁTIMA BEZERRA PRESTIGIOU O CARNATAL NESTE SÁBADO
A senadora Fátima Bezerra esteve
ontem (05) no Carnatal, quando aproveitou para visitar camarotes,
cumprimentar foliões e conceder entrevistas. A senadora parabenizou a
organização do evento, ressaltando que o seu bloco do coração é o Burro
Elétrico.
FONTE:ROBSON PIRES
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