
A missão é difícil. No início da semana, deputados federais da
bancada peemedebista se uniram em torno do líder Eduardo Cunha para, na
prática, impor a candidatura dele à Presidência da Casa. Negociar,
porém, é possível, uma vez que estes parlamentares são os principais
interessados na manutenção de cargos e regalias no governo. Há, porém,
algumas mágoas a reparar. A falta de apoio do PT ao PMDB na disputa
eleitoral em alguns Estados causou estragos no maior partido da base
aliada e este fator agora se reflete nos resultados do plenário da
Câmara dos Deputados, com a demonstração de força do deputado Henrique
Eduardo Alves (PMDB-RN), que infligiu uma derrota ao governo, na
terça-feira, e ameaça colocar em votação matérias que terão impacto
direto nas contas da presidenta Dilma Rousseff.
MINISTROS DE TRIBUNAIS SUPERIORES QUEREM SE APOSENTAR SÓ AOS 75 ANOS.

Segundo matéria da Folha, a articulação ocorre em um momento em que
lideranças do Congresso, em especial do PMDB, estão em atrito com o
governo Dilma e em busca de espaço no segundo mandato da presidente. A
emenda foi aprovada em 2005 pelo Senado e desde 2006 está parada
aguardando votação no plenário da Câmara dos Deputados.
Segundo a Folha, ministros do STF, como Gilmar Mendes, conversaram
sobre o assunto com lideranças do Congresso recentemente, incluindo o
presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o líder da
bancada do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ). Procurados, eles não
confirmaram as conversas oficialmente. Cunha, no entanto, diz ser
favorável ao projeto. “Vou submeter o tema à bancada na próxima
terça-feira”, afirmou ele, que é pré-candidato a presidência da Câmara
no ano que vem.FONTE:ROBSON PIRES
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