sábado, 1 de junho de 2013

PSDB PEDE INVESTIGAÇÃO SOBRE BOATOS DO BOLSA FAMÍLIA

Deu no Estadão...A liderança do PSDB na Câmara dos Deputados entrou nesta sexta-feira com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo investigação sobre eventuais irregularidades e possível improbidade administrativa de autoridades do governo federal no episódio envolvendo os boatos sobre o fim do programa Bolsa Família, ocorridos nos dias 18 e 19 de maio. O líder do partido na Casa, deputado Carlos Sampaio (SP), também encaminhou um requerimento à Polícia Federal solicitando acesso imediato dos partidos de oposição ao inquérito instaurado para apurar o caso.
 
Na representação, o tucano argumenta que há indícios de uso político de informações sobre o programa, vazamento de dados sigilosos dos beneficiários através de telemarketing e divulgação de informações incorretas pela Caixa Econômica Federal. O documento cita ainda a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, que no Twitter atribuiu à oposição a responsabilidade pela onda de boatos. Para o líder do PSDB, os fatos são passíveis de instauração de inquérito civil ou penal.
 
 

PMDB ameaça dar apoio a Eduardo Campos nos Estados onde a aliança com o PT patina

8068 Vieira Lima na Bahia
O estremecimento da relação entre PT e PMDB no Congresso reflete e contamina a formação de palanques estaduais que darão sustentação ao projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Apesar da entrada do vice-presidente Michel Temer (PMDB) e da própria petista na costura de alianças regionais para 2014, peemedebistas resistem a se aliar ao PT em Estados estratégicos e ameaçam se coligar com o PSB, do governador de Pernambuco Eduardo Campos, provável candidato à Presidência.Em Estados onde a situação azedou, o PMDB já usa a aproximação com Campos como uma forma de emparedar o PT. O discurso em favor do pernambucano passou a funcionar como ferramenta de pressão contra os petistas, com um único objetivo: obter condições mais favoráveis de negociação nos Estados.
 
Segundo a matéria do Estadão, o discurso peemedebista pró-Campos está mais vitaminado em Estados como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rondônia e Bahia. No Rio Grande do Sul, a aliança é inviável. A tendência é que o partido lance candidato próprio, com José Ivo Sartori, ex-prefeito de Caxias do Sul, ou o ex-governador Germano Rigotto. O PT tentará reeleger o governador Tarso Genro. Com um antagonismo profundo não está descartado o PMDB se aliar ao PSB ou até ao PSDB.
 
Na Bahia, os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima lideram um movimento que deve unir o PMDB do Estado aos principais partidos de oposição (PSDB, DEM e PPS) para lançar uma candidatura de oposição ao PT, do governador Jaques Wagner. Os peemedebistas resistem em apoiar a reeleição da presidente e ameaçam criar uma plataforma para Campos ou até Aécio. No Ceará, o PT está dividido quanto ao apoio ao PMDB. Há uma tentativa de trazer o PSB, do governador Cid Gomes, para a aliança, o que será difícil se Campos for candidato.Em Pernambuco, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)) ensaia uma aproximação com Campos contra o PT.
 

Dilma terá encontro com Renan e Henrique

Com o título “Onde pega”, deu na coluna Painel, publicada na Folha de São Paulo e em vários jornais do país, neste sábado (01).
 Não foi só a pressão do governo para votar medidas provisórias que levou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) a baterem boca. O Congresso pressiona o governo a fixar um patamar de liberação mensal de emendas de R$ 1 bilhão, além de pagar o mesmo valor em atraso. O tema deve ser abordado na conversa que Renan e o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), terão com Dilma Rousseff, prevista para segunda-feira.


Eduardo Campos age para conter críticos no próprio PSB

8067 Eduardo Campos
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, selou um acordo de cessar-fogo com o ex-ministro Ciro Gomes, o integrante do PSB que até agora expressou de forma mais contundente sua discordância com o projeto de Campos de disputar a eleição presidencial do próximo ano. Em um longo jantar no Recife no domingo passado, os dois correligionários discutiram suas divergências e fizeram um pacto para só definir no ano que vem se o partido terá ou não um nome próprio na corrida presidencial.
 
Enquanto o governador de Pernambuco trabalha com a hipótese de concorrer ao Palácio do Planalto, Ciro e seu irmão, o governador do Ceará, Cid Gomes, declaram apoio público à reeleição da presidente Dilma Rousseff.Ciro declarou seu apoio a Dilma novamente no jantar no Recife, mas deixou portas abertas para eventualmente rever sua posição no futuro.
 
Segundo a Folha de São Paulo apurou, os dois combinaram de conversar mais. Campos pediu que Ciro, que foi ministro da Integração Nacional no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de quem foi próximo no passado, lidere no PSB debates sobre a economia e discuta alternativas para tirar o país do ciclo de baixo crescimento.Na política, os dois reclamaram da dependência de Dilma em relação ao PMDB, o parceiro preferencial da coalizão governista. Essa relação, aliás, sempre foi criticada pelo cearense.

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