Até
abril, R$ 15,2 milhões foram pagos com o Cartão de Pagamento do Governo
Federal, o chamado Cartão Corporativo. Do total pago por meio dessa
ferramenta, 48%, o equivalente a R$ 7,3 milhões, foram de maneira
sigilosa. Essas informações são protegidas por sigilo, nos termos da
legislação, para garantia da segurança da sociedade e do Estado.
No mesmo período do ano passado, o valor pago com os cartões foi
maior do que o desembolsado em 2013. Em 2012, foram gastos R$ 15,5
milhões por meio do cartão coorporativo nos quatro primeiros meses do
ano. Do total, R$ 7,4 milhões correspondiam a gastos secretos, ou seja,
47,7% dos dispêndios.
PMDB ameaça dar apoio a Campos onde a aliança com o PT patina
O Estado de S. Paulo destaca que o
estremecimento da relação entre PT e PMDB no Congresso reflete e
contamina a formação de palanques estaduais que darão sustentação ao
projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Apesar da entrada do vice-presidente Michel Temer (PMDB) e da própria
petista na costura de alianças regionais para 2014, peemedebistas
resistem a se aliar ao PT em Estados estratégicos e ameaçam se coligar
com o PSB, do governador de Pernambuco Eduardo Campos, provável
candidato à Presidência.
Em Estados onde a situação azedou, o PMDB já usa a aproximação com
Campos como uma forma de emparedar o PT. O discurso em favor do
pernambucano passou a funcionar como ferramenta de pressão contra os
petistas, com um único objetivo: obter condições mais favoráveis de
negociação nos Estados.
O principal foco de insatisfação com o PT começou no Congresso. Ficou
evidente durante a aprovação da MP dos Portos na Câmara e, depois, na
apresentação do pedido de abertura da CPI da Petrobrás. Deputados
reclamam da articulação política da presidente e defendem, nos
bastidores, a candidatura de Campos. “Ele será o novo presidente da
República. Há um grande desgaste com o PT”, declarou um parlamentar do
PMDB.
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