segunda-feira, 23 de maio de 2016

DELEGADA DA LAVA JATO ENTRA NA LISTA TRÍPLICE PARA NOVO DIREITOR- GERAL DA PF


A Revista Veja colocou a delegada como ‘Aécista”
A delegada da Polícia Federal, Erika Mialik Marena, que integra a Operação Lava Jato, em Curitiba, está na disputa por uma das três vagas disputadas na eleição aberta pela Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), para a composição da lista tríplice a ser apresentada ao presidente em exercício Michel Temer como possível novo diretor-geral da corporação. A indicação do chefe da PF por lista tríplice é uma das bandeiras dos delegados federais. Para eles o modelo de escolha contribui para o fortalecimento da instituição.



PRIMO  DELCÍDIO  ESTÁ  PEGANDO NO PÉ DO PRIMO ROMERO JUCÁ




De Brasília
O ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), rebateu nesta sexta-feira (20), as acusações do ex-senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) que embasam um pedido de novo inquérito contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro foi implicado num esquema de corrupção em contratos na construção de Belo Monte descoberto como desdobramento da Operação Lava Jato e que envolve membros da cúpula do PMDB.
De acordo com Delcídio, Jucá foi um dos beneficiários de propina desviada de contratos na construção da usina no Pará. Os recursos teriam sido repartidos entre o PT e o PMDB e teriam servido para financiar campanhas dos dois partidos. Em nota, a assessoria do ministro informou que todos os recursos para campanhas em Roraima foram recebidos oficialmente e integram as prestações de conta aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Delcídio também acusou, além de Jucá, o presidente da Câmara, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os senadores Valdir Raupp (PMDB-SC) e Jader Barbalho (PMDB-PA) de terem recebido propina no mesmo esquema. Os quatro integram um pedido formulado pela Procuradoria Geral da República (PGR) para serem investigados num procedimento já aberto no STF contra o senador Edson Lobão (PMDB-MA).
De acordo com Delcídio, as negociações para a construção de Belo Monte envolveram o pagamento de pelo menos R$ 30 milhões de propina, que era dividida entre PT e o PMDB. Parte desse dinheiro teria sido distribuída entre o que o delator chamou de “grupo” do ex-senador José Sarney (PMDB-AP), formado por Renan, Jader, Raupp e Jucá, além de Lobão e de Silas Rondeau, então ministro de Minas e Energia e apontado como um dos operadores do esquema.
Nesta sexta, Renan também reagiu ao pedido de Janot com a divulgação de uma nota pública, alegando que as acusações contra ele são “interpretações subjetivas” e “delírio”. “Todas as imputações envolvendo o senador Renan Calheiros são por ouvir dizer ou fruto de interpretações subjetivas. O delírio do ex-senador Delcídio Amaral, por exemplo, é por ‘fazer parte do time do Sarney'”, diz a nota. O presidente do Senado se colocou à disposição para esclarecimentos.
Renan, Jucá, Raupp e Jader já são investigados na Lava Jato. Do grupo, o presidente do Senado é o que tem mais procedimentos no STF, com 12 inquéritos no total, nove dos quais por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. Se o pedido de Janot sobre Belo Monte for aceito, será o 13° inquérito contra Renan no Supremo.
Jader Barbalho, Edison Lobão, Valdir Raupp e Silas Rondeau nega qualquer envolvimento em um suposto esquema existente na usina de Belo Monte.
Jucá, além de duas investigações na Lava Jato, acumula mais quatro inquéritos. Ele aparece inclusive ao lado de Renan em uma investigação da Operação Zelotes, por indícios de que ambos negociaram no Senado pagamentos de R$ 45 milhões com lobistas, em troca de aprovar emenda parlamentar de interesse de montadoras de veículos.BLOG: O PRIMO

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