segunda-feira, 9 de maio de 2016

MINISTROS NA LAVA JATO PERDEM CARGO APÓS IMPEACHMENT



Os ministros do governo petista que são investigados na “lava jato”, sob supervisão do Supremo Tribunal Federal, perderão imediatamente o foro especial por prerrogativa de função, caso o Senado decida pelo prosseguimento do impeachment e a presidente Dilma Rousseff seja afastada.
Fazem parte da lista Aloizio Mercadante (Educação), Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social), Jaques Wagner (Gabinete Presidencial), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo). Com a saída da presidente, vão perder os cargos. Mas isso não significa que os processos vão automaticamente para o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal Federal do Paraná, em Curitiba. Como em alguns casos continuarão no mesmo inquérito outros investigados com foro, caberá ao STF a palavra final. Ou seja, o ministro Teori decidirá caso a caso.


TSE NÃO SEPARA JULGAMENTO DE DILMA  E TEMER



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Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Gilmar Mendes, do STF, comentou sobre a possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral julgar em separado as contas do vice-presidente, Michel Temer, e da presidente Dilma Rousseff. Esse é um pleito do vice. Mendes vai assumir a presidência do TSE na quinta-feira (12), um dia depois de o plenário do Senado votar o pedido de impeachment da presidente.
Para Mendes, o TSE não faz a separação porque entende que a chapa é incindível. Mas ele lembra um caso analisado pelo tribunal do governador de Roraima Ottomar Pinto, em que foi aberta uma ação e, no curso do processo, o governador morreu. “O processo, no entanto, prosseguiu contra o vice, mas o tribunal chamou a atenção para que os atos que levariam à cassação de mandato tinham sido praticados pelo então titular da chapa, então fez-se uma atenuação de responsabilidade, e esse é um tema que nós vamos ter que analisar se esta questão for colocada”.



PSB DISCUTE NOME PARA O GOVERNO TEMER



Está indefinido o nome do PSB para o provável Governo Michel Temer. Tudo caminhava para o líder do partido na Câmara, o pernambucano Fernando Bezerra Filho, mas na última sexta-feira o senador José Rocha, integrante da bancada do partido no Senado, esteve com Michel Temer e defendeu dois ministérios para a legenda, o que dificilmente será atendido. Neste caso, Rocha passou a dividir com Fernando Filho a indicação do partido para o Ministério da Integração.



DEPUTADO PETISTA PEDIU AO STF PARA IMPEDIR CONTINUIDADE DO IMPEACHMENT



O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão da Câmara que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em ação protocolada na última quinta (5), o parlamentar diz a votação, realizada no último dia 17 de março, foi nula, porque líderes partidários orientaram os deputados como votar.
O petista aponta que o “encaminhamento da votação”, adotado em diversos tipos de decisão em plenário, é proibido na deliberação sobre o impeachment, conforme lei de 1950 que regulamenta o procedimento, comprometendo a liberdade dos parlamentares.


" DAR MORDOMIA PARA CUNHA A ESSA ALTURA É UM ESCÁRNIO "



jarbas-vasconcelosO deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) classificou como um “escárnio” que a Mesa Diretora da Câmara conceda benefícios ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB), depois da decisão do Supremo Tribunal Federal. “Dar mordomia para Eduardo Cunha a essa altura é um escárnio. As pessoas não estão atentando para o que aconteceu. Cunha não foi afastado apenas por uma liminar do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato. Ele caiu por decisão unânime dos ministros da mais alta Corte do país”, afirmou, para acrescentar: “O Supremo considerou que Cunha é indigno de comandar a Câmara. Por que deveríamos lhe dar direitos que ele não tem?”.


DILMA AMEAÇA ASSESSOR QUE NÃO ACOMPANHÁ -LÁ



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Após a longa convivência com assessores, que humilha rotineiramente, a presidente Dilma agora ameaça os que hesitam acompanhá-la ao “governo paralelo”. Ela listou 20 nomes para assessorá-la no período do seu afastamento do cargo, a ser definido nesta quarta (11), até ser julgada, em até 180 dias. Mas alguns preferem tentar ficar no governo de Michel Temer, com quem sempre mantiveram relações cordiais.
Aos gritos, na porta do seu gabinete, Dilma avisou que vai exonerar, na quarta (11), quem se recusar a segui-la no “governo paralelo”. “Quem for para o Alvorada, sabe que não voltará mais”, afirmou à coluna do Cláudio Humberto uma assessora de Dilma, que já conta com o impeachment.FONTE;ROBSON PIRES

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