sexta-feira, 18 de novembro de 2016

DELATOR MUDA DEPOIMENTO E NEGA PROPINA A DILMA E TEMER



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O Globo – Otávio Marques de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, mudou a versão de que teria doado R$ 1 milhão oriundo de propina para a campanha de 2014 da ex-presidente Dilma Rousseff, em depoimento prestado nesta quinta-feira. Ele foi chamado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a se explicar após a defesa de Dilma apresentar documentos atestando que a doação, na verdade, foi feita ao hoje presidente Michel Temer.
Segundo os advogados que participaram do depoimento, Azevedo disse que não houve doação com dinheiro de propina para a chapa Dilma-Temer nas últimas eleições. O equívoco enfraquece a acusação, apurada pelo TSE, de que a campanha presidencial vencedora se valeu de recursos desviados da Petrobras — o que poderia levar ao impedimento de Temer.
O empreiteiro havia declarado em depoimento ao TSE que a Andrade Gutierrez fez doação de R$ 1 milhão ao PT em março de 2014. O valor teria sido pago como parte de um acerto de propina de 1% dos contratos da empresa com o governo federal. Ainda segundo o delator da Lava Jato, como a doação foi feita fora do período eleitoral, esse dinheiro só teria sido transferido do partido para a campanha de Dilma em julho do mesmo ano.

TRAMITAÇÃO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA SERÁ  DEMORADA



Relator da proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria limite de gastos públicos, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) diz que a tramitação da reforma da Previdência será mais demorada. “Vamos discutir com a sociedade antes de votar. Ela não será rápida, como a 241 (teto de gastos), que levou em torno de 60 dias, porque é mais ampla e complexa”, afirma. A conclusão ficará para o segundo semestre de 2017. O governo definiu o deputado Reinhold Stephanes (PSD-PR) como relator. Stephanes já foi ministro da Previdência.

PRISÃO DO EX- GOVERNADOR SÉRGIO  CABRAL LEVANTA SUSPEITA SOBRE POLÍTICOS



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A prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral levanta suspeita sobre extensa lista de políticos. Em Brasília, o Planalto recebeu com preocupação a operação que o levou em cana. Cabral tem relação próximas com o ministro Moreira Franco, um dos pilares do governo Michel Temer, com o governador Fernando Pezão e com a família do ministro Leonardo Picciani. Outro preocupado é o ex-secretário municipal de Habitação, Sérgio Zveiter. O ex-presidente Lula e o ex-deputado Cândido Vaccarezza também estão nas mãos de Cabral.FONTE: ROBSON PIRES

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