A
Executiva Nacional do Partido da República decidiu, por unanimidade,
acatar às recomendações propostas pelo Conselho de Ética da legenda, no
processo disciplinar que pune a desobediência de parlamentares ao
fechamento de questão do partido à PEC 241, nos termos previstos pelo
Estatuto do Partido da República.
A decisão prevê, em caráter irrevogável, a expulsão da deputada
fluminense Clarissa Garotinho, além da suspensão para os deputados Silas
Freire (PI) e Zenaide Maia (RN), por 9 e 12 meses respectivamente (que
impede os mesmos de assumirem o cargo de Líder da bancada).
A punição da deputada Clarissa Garotinho não ficou restrita à
suspensão por agravantes que levaram seu caso a uma esfera além do
flagrante de desobediência ao fechamento de questão.
“Mesmo depois de ser comunicada da abertura do processo disciplinar,
(Clarissa) divulgou nota oficial que desrespeita um colega de bancada e
descarta a natureza democrática do PR”, esclareceu em seu voto o relator
do processo de Clarissa Garotinho no Conselho de ética, Sr. Benedito de
Freitas que, inclusive, apresenta a NOTA à imprensa assinada pela
deputada como prova. “Ora, não se pode atribuir inspiração democrática a
uma manifestação que, além de vulgarizar uma posição a ser obedecida
por toda bancada do PR, pretende desmoralizar a natureza de uma decisão
do mais alto colegiado do Partido”, concluiu.
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