O presidente nacional do Democratas, José Agripino (RN), disse que a
proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos é
uma necessidade do Brasil e que sua aprovação significa “arrumar a
casa” do descontrole deixado pelos governos do PT. “Essa PEC significa o
freio de arrumação em cima da anarquia produzida por 13 anos de
descontrole do governo do PT, que gastou muito mais do que podia. O PT
levou as contas públicas à completa desordem, ao desemprego, à retomada
da inflação, à paralisia do sistema econômico, à perda da eficiência da
indústria, enfim, ao caos que estamos vivendo”, destacou.
Nesta terça-feira (1ª), o relator da matéria na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ), senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), deu
parecer favorável a PEC. Devido ao pedido de vista coletiva, a votação
foi adiada. Outro debate está marcado para ocorrer na CCJ na próxima
terça-feira (8). “Tudo começa pela contenção dos gastos. Qual é a
alternativa se não se votar a PEC 241? Aumentar imposto, sacrificar
ainda mais a sociedade, e isso nós não vamos permitir. Deus nos livre de
permitir à volta da escalada de aumento de impostos. Vamos conter os
gastos e disciplinar as contas públicas do Brasil”, frisou Agripino.
O QUE TEMER , LULA E HENRIQUE SABEM?
O ex-deputado federal Eduardo Cunha, que está preso, colocou como entre as suas inúmeras testemunhas o que o presidente Michel Temer, o ex-presidente Lula e o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves.
O que eles sabem para ajudar a defesa do ex-deputado Eduardo Cunha?
TSE NÃO VAI CASSAR TEMER
Michel Temer vai se salvar no TSE.
Segundo o Valor, há um acordo no tribunal para separar suas contas das de Dilma Rousseff.
Há mais de uma maneira de fazer isso.
O TSE pode considerar que houve irregularidades no caso da VTPB e da
Focal. “Mas que estas irregularidades não são suficientes para invalidar
e fraudar a eleição presidencial inteira – caso em que não ocorreria a
cassação da ex-presidente Dilma ou de Temer, mas sanções menores, como
multas”.
A reportagem vislumbra também outro cenário: “a discussão de punições
diferentes para Dilma e Temer. No caso do vice, ele poderia, por
exemplo, não ficar inelegível, isso se ficar apontado que ele não foi
beneficiado diretamente por eventuais ilegalidades”.
FONTE: ROBSON PIRES
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