terça-feira, 19 de abril de 2016

GOVERNO DO ESTADO DO RN SÓ PAGARÁ O MÊS DE ABRIL AOS SERVIDORES EM 10 DE MAIO


O caos nas finanças do Governo do Estado começa a piorar, de acordo com informações repassadas ao blog por Janeayre Souto, presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Direta do Rio Grende do Norte. 
“Obtivemos informações junto à Secretaria de Planejamento que o pagamento de abril só deve ocorrer no dia 10 de maio”, afirmou Janeayre. 
O Sindicato adianta que vai solicitar uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), na folha de pagamento e nas finanças do Governo do Estado. 
  Janeayre Souto
Em nota, o Governo do Estado disse que é preciso aguardar o fechamento da arrecadação do mês. 
Veja abaixo a íntegra da nota do Governo do Estado: 
Ainda não é possível divulgar um calendário de pagamento, porque é necessário aguardar o fechamento da arrecadação do mês e a chegada dos recursos via transferências federais. O cenário econômico do país continua bastante delicado e o Rio Grande do Norte registra frustração de receitas. Mesmo diante dessa realidade, o Governo está redobrando esforços para honrar todos os compromissos assumidos desde o início da gestão, em especial a folha de pagamento. O Governo do Estado não trabalha com a hipótese de parcelar os salários dos servidores. 


DILMA SE DIZ INJUSTIÇADA E ANUNCIA : " VOU ME DEFENDER "


Em sua primeira declaração após a abertura do processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff disse, nesta segunda-feira (18), em coletiva no Palácio do Planalto, que se sente injustiçada pela decisão da Câmara dos Deputados. Dilma disse que viu todas as declarações dos deputados e que nenhum deles a acusou de crime de responsabilidade.
“Não vi uma discussão sobre o crime de responsabilidade, a única maneira de se julgar um presidente da República no Brasil. Isso porque a Constituição assim o prevê. Ela prevê que é possível [o impeachment] e está escrito, mas a Constituição estipula que é necessário a existência do crime de responsabilidade para que um presidente possa ser afastado do cargo. Isso depois de receber os votos majoritários da população. Recebi 54 milhões de votos e me sinto indignada”, afirmou.
Sobre a continuidade do processo, a presidenta demonstrou confiança em ser absolvida no Senado e se disse preparada para o “quarto turno”, numa referência às disputas políticas que enfrenta desde sua vitória no segundo turno das eleições de 2014. 
Questionada a respeito de uma eventual ação contra o processo no Supremo Tribunal Federal (STF), a presidenta disse que enxerga o recurso como mais um instrumento da defesa da democracia .“Nós não vamos abrir mão de nenhum instrumento que temos para defender a democracia. Não se trata de judicializar o processo, mas de exercer, em todas as dimensões e consequências, o direito de defesa”.
  A presidenta demonstrou confiança em ser absolvida no Senado e se disse preparada para o “quarto turno”. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR


AGRIPINO AFIRMA QUE TRAMITAÇÃO DO IMPEACHMENT NO SENADO EXIGE " INTERLOCUÇÃO POLÍTICA MADURA "


O presidente nacional do Democratas, senador José Agripino (RN), conversou com jornalistas nesta segunda-feira (18) sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Roussef que passa a tramitar no Senado Federal. “Os brasileiros esperam e precisam da reconstrução do país pela via da conciliação nacional e é esse o papel que cabe agora ao Congresso Nacional, a classe política e aos partidos políticos. Como presido uma legenda, colocarei minha interlocução a serviço da conciliação nacional”, declarou.
De acordo com o líder da oposição no Senado, o momento atual conturbado precede uma fase também difícil a ser enfrentada pela sociedade. “O Brasil vai ter a oportunidade de se reencontrar, mas ninguém imagine que a aprovação do impeachment significa o fim dos problemas do país”, alertou Agripino lembrando a necessidade de união da classe política após o resultado total do processo.
“Precisamos [a classe política] fazer aquilo que a presidente Dilma não foi capaz de fazer que é a conclamação à união. Ela não contava com a união nem dentro do partido dela. Por isso, não tinha o direito de conclamar à oposição para votar teses em que nem o partido dela queria votar. Agora, nós vamos fazer essa conciliação nacional”, destacou.
Para Agripino, a hora é de maturidade e equilíbrio. “Com equilibro, moderação e interlocução política madura e democrática promoveremos a conciliação nacional para fazer as reformas que o Brasil precisa para sair da crise”, concluiu.
Após ser aprovado na Câmara dos Deputados, o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff deverá chegar ainda hoje no Senado.  Na Casa, são previstas três votações em plenário até a conclusão do processo.
BLOG: HEITOR01

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