segunda-feira, 11 de abril de 2016

PP COMEÇA A DESEMBARCAR DO GOVERNO COM MAIS FORÇA



O Partido Progressista (PP) começa a desembarcar do governo com mais força. Os diretórios no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Espírito Santo e Acre decidiram apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), anunciou, na semana passada, que o partido orientaria os mesmos a votar contra a interrupção do mandato da presidente Dilma. Na ocasião, o senador afirmou que o posicionamento da legenda não seria mais discutido até o fim do processo, mas internamente ele reconhecia a instabilidade da situação e já admitia o desembarque de alguns diretórios.




BANCOS TENTAM RENEGOCIAR DÍVIDAS DE   150 BILHÕES



dinheiro_sacosO jornal O Estado de São Paulo publica hoje a informação de que as maiores instituições financeiras do País já montaram uma operação orquestrada para evitar a inadimplência de débitos que, somente entre as 15 maiores empresas do País – excluindo a Petrobras –, chega a R$ 50 bilhões com o sistema bancário nacional e a R$ 150 bilhões, se incluídas os financiamentos no exterior.
O rebaixamento da classificação de risco do Brasil e das principais companhias e bancos brasileiros tornou mais difícil e mais cara a renegociação das dívidas lá fora. Os bonds (títulos no exterior) da Odebrecht, por exemplo, estão sendo negociados a 12% do valor de face.
Para permitir a renegociação em condições mais favoráveis às companhias endividadas, integrantes do governo vêm pressionando o Banco Central a liberar parte do dinheiro que os bancos são obrigados a deixar na instituição. A ideia é que o BC libere parte dos depósitos compulsórios com a condição que os bancos usem esses recursos em linhas de financiamento para que as empresas resgatem os papéis emitidos no exterior.




GRUPOS PRÓ E CONTRA  DILMA   SEPARADOS POR BARREIRAS



manifesto
As medidas de segurança traçadas para a semana de manifestações na semana de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff já começaram neste domingo (10) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal instalou barreiras no meio da Esplanada, separando as alas sul (para os contrários ao governo) e norte (para os favoráveis a Dilma). O objetivo é evitar confronto entre os manifestantes pró e contra o impeachment. Até o gramado do Congresso Nacional, ponto tradicional das manifestações, já está separado ao meio.
A barreira de metal tem aproximadamente dois metros de altura, e impede a visão entre os dois lados opostos, e tem ainda um cercado menor no entorno. Será um corredor de 80 metros de largura, exclusivo para os agentes de segurança, que vai até o Congresso. Os manifestantes não poderão descer até a praça dos Três Poderes, onde ficam o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.FONTE:ROBSON PIRES

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