terça-feira, 25 de junho de 2013

Em relação aos protestos, Dilma emparedou políticos e apostou na retórica

8455 Pessoas assistem ao pronunciamento oficial em que Dilma propõe plebiscito - Foto: Folhapress
Fernando Rodrigues escreveu na Folha de São Paulo... Ao propor pactos para governadores e prefeitos, a presidente Dilma Rousseff emparedou os políticos de maneira geral e fez uma aposta na retórica.O anúncio de grandes acordos tem efeito limitado e incerto no curto prazo.Soou estranho que Dilma tenha falado de maneira aberta às TVs antes de ter combinado com os seus interlocutores sobre as ideias apresentadas.Deixou os colegas numa situação desconfortável.
 
Se algum prefeito ou governador titubear, será acusado de fazer corpo mole. Se todos aceitam, ficam a reboque da presidente.É difícil construir um consenso quando se começa a negociar emparedando uma das partes.Os políticos tradicionais estão sendo questionados nas ruas. Lutam de forma frenética por sobrevivência. Querem tentar sair da atual barafunda. Só que aderir de maneira incondicional à pouco carismática Dilma pode não ser a melhor ou única saída viável.Para a reforma política, Dilma propõe um curioso "plebiscito popular" (possível confusão com "iniciativa popular") e um "processo constituinte específico". Há aí, pelo menos, duas interpretações possíveis.CLIQUE AQUI e leia na íntegra. 

Dívidas dos produtores de 2012 e as parcelas que ainda vão se vencer em 2013 e 2014 serão pagas em 10 anos

8452 O encontro foi na sede da Associação Norte-riograndense de Criadores (Anorc)
E o presidente do Banco do Nordeste (BNB), Ary Joel Lazarin explicou que a Medida Provisória que trata de ações emergenciais para a região da seca no nordeste, permite novos empréstimos para quem renegociou as dívidas rurais e criou a linha de crédito especial "FNE/Estiagem" . "O objetivo é manter a atividade agrícola e produtiva no meio rural", disse. Segundo Lazarin, no Rio Grande do Norte já foram aplicados mais de R$ 200 milhões.
O presidente do BNB justificou que para os beneficiados  pelo Pronaf não há risco para o banco. “Dos demais produtores são exigidas garantias que não são asseguradas pelo Tesouro Nacional”, explicou Ary Joel Lazarin. As  dívidas de 2012 e as parcelas que ainda vão se vencer em 2013 e 2014, para quem já renegociou com o BNB, serão pagas em 10 anos, com até três de carência e juros de 1% ao ano. Os pronafianos só começam a pagar as parcelas em 2016 e os demais produtores em 2015. Já as dívidas anteriores a 2006, até R$ 35 mil, terão 85% de desconto, ou seja, quem deve R$ 10 mil ao banco, por exemplo, pagará R$ 1,5 mil. FONTE:MARCOS DANTAS

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