terça-feira, 25 de junho de 2013

POLÍTICOS " PEGAM CARONA¨" NOS PROTESTOS



imagesCom a onda de protestos espalhados pelo os municípios do Rio Grande do Norte, vários políticos aproveitam para “pegar carona”  à favor dos apelos do povo.
Mas afinal….
Quem é que vai contra?
Ou melhor:
Porque estes políticos não lutaram antes, já que no ápice do poder, tem voz?
Posso até estar enganado mas o interesse aí tem nome:
Eleições de 2014!

Jornais dos EUA: há razões para protestos no Brasil

Em sua edição online, o jornal The New York Times publicou uma reportagem para explicar o que está acontecendo no Brasil, com base apenas em comentários de seus leitores brasileiros e de outras nacionalidades.
Um dos destaques foi a opinião de um leitor da Malásia: ‘O povo está aprendendo que mais circo resulta em menos pão’, ele escreveu, em referência à crença dos políticos da Roma Antiga de que, para conter a insatisfação popular contra os governantes, bastava dar ao povo ‘pão e circo’. Para esse leitor, a construção dos estádios para a Copa de 2014 significa exatamente isso: mais circo e menos pão.
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Governadores e prefeitos “ficam debaixo da saia de Dilma”

super dilma 1 copy copyTodos os políticos foram surpreendidos com os protestos. Mas governadores e prefeitos abdicaram de apresentar propostas globais. Sequer defenderam a redistribuição da receita tributária, que desde a Constituinte se concentra nas mãos da União. Os estrategistas do governo festejaram ontem. Dilma apresentou uma proposta global e reuniu os 27 governadores e os 26 prefeitos de capitais debaixo de sua saia.
Esses bastidores quem conta é Ilimar Franco, na sua coluna no GLOBO, hoje.
”A proposta de uma Constituinte restrita não é nova. Ela foi apresentada em 1997, limitada à reforma política, ao sistema tributário e ao pacto federativo. O ex-presidente Fernando Henrique deu entrevista de apoio na TV e depois calou-se. Sua base (PFL) era contra e o Senado, também. Temia ser extinto pela Câmara.
A presidente Dilma não consultou nem comunicou nenhum deputado ou senador sobre o plebiscito para convocar uma Constituinte para promover a reforma política. Tomou a decisão com o núcleo duro do governo no fim de semana.”


Mudança no ministério já no forno

Mais do que as manifestações, movimentaram a cena política, ontem, excitando os aliados, os sinais de que a presidenta Dilma Rousseff avalia a reforma ministerial durante o recesso parlamentar de julho. Segundo Cláudio Humberto, que dá a notícia na sua coluna de hoje, por enquanto, a mexida mais significativa seria a substituição – sugerida pelo ex-presidente Lula, há dias – do ministro Guido Mantega (Fazenda) pelo ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.
”A intenção de Dilma seria “oxigenar” seu ministério com nomes novos e técnicos, numa tentativa de recuperar pontos perdidos nas pesquisas. Dilma criou ontem o “puxadinho de JK”: fazer em 12 meses o que o governos petistas não fizeram em 12 anos.”

Ministro do STJ reverte decisão que proibia interdição de rodovias federais

Em decisão proferida pelo ministro Herman Bejamim, do Superior Tribunal de Justiça, foi suspensa a determinação do juiz federal Magnus Delgado, que proibia manifestantes de interditarem rodovias federais.
“Em análise sumária, entendo preenchidos os requisitos necessários à concessão da liminar, em razão da flagrante ilegalidade da decisão que impede a livre manifestação pacífica em território nacional, direito fundamental inalienável”, escreveu o ministro do STJ na decisão. O Juiz Federal Magnus Delgado, embora mantendo o entendimento inicial, acata integralmente a decisão reformada pelo ministro Herman Bejamim.

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Há mais de 15 anos reforma política se arrasta no Congresso

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Enquanto a presidenta Dilma Rousseff apresenta proposta para que um plebiscito leve à sociedade a possibilidade de decidir sobre a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para tratar da reforma política, um projeto sobre o assunto está pronto para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados desde o ano passado.
O relator da matéria, deputado Henrique Fontana (PT-RS), não perdeu ainda a esperança de ver seu relatório ser analisado pelos demais deputados. Segundo Fontana, o texto chegou “à porta do plenário”, mas não foi apreciado por falta de um acordo entre os líderes partidários.
Agora, diante das manifestações populares que vêm pedindo mudanças na política do país, o deputado acredita que a reforma política possa ser enfim votada pelo Congresso. “Apoio esta proposta que a presidenta lançou hoje, de uma Constituinte para votar a reforma política. Mas isso não impede que o Congresso resgate o meu projeto e vote em regime de urgência”, disse o deputado.
Fontana diz que a matéria, que há 15 anos é discutida pelos parlamentares sem que se chegue a um acordo que permita a votação, é de fato “complexa”. Segundo ele, existem “interesses diversos” que são difíceis de conciliar. “Quem sabe esse novo cenário de manifestações possa abrir a porta para que a reforma política seja votada”, avalia.

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