segunda-feira, 24 de junho de 2013

MÉDICOS VÃO ÀS RUAS CONTRA DILMA NESTA QUARTA

Josias de Souza destaca em seu blogue que a importação de médicos estrangeiros, um dos projetos invocados por Dilma Rousseff para fazer a rua voltar para casa, levará mais gente ao asfalto. Entidades médicas organizam para as 16h desta quarta-feira (26) um protesto nacional em defesa da valorização dos profissionais brasileiros e investimentos no SUS.
Em relação ao pronunciamento feito por Dilma em rede nacional de rádio e tevê, as entidades divulgaram uma “carta aberta aos médicos e à população brasileira”. No texto, anotam que o projeto do governo “é de alto risco” e “simboliza uma vergonha nacional.” Subscrevem o documento quatro entidades. Entre elas o Conselho Federal de Medicina e Associação Médica Brasileira.
Para essas entidades, a iniciativa do governo seria arriscada porque exporia a população brasileira “à ação de pessoas cujos conhecimentos e competências não foram devidamente comprovados.” Seria vergonhosa porque “tem valor inócuo, paliativo, populista e esconde os reais problemas que afetam o SUS”.

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Pelo país, protestos pacíficos em pelo menos 20 cidades

O Globo destaca que manifestantes fecharam no domingo à tarde, por quase duas horas, o acesso ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, na capital cearense. O bloqueio da Avenida Senador Carlos Jereissati ocorreu após um protesto que reuniu aproximadamente mil pessoas. A via foi fechada por um grupo de cerca de 50 pessoas. Os manifestantes passaram próximo à Arena Castelão, onde a Espanha enfrentava a Nigéria pela Copa da Confederações.
O protesto atrapalhou o trânsito na via e criou um congestionamento de táxis. Parte das pessoas desceu dos táxis e segui a pé. O protesto caminhou da BR-222 ao aeroporto. A Tropa de Choque da Polícia Militar fez uma barreira para impedir a entrada dos manifestantes ao interior do aeroporto.
Apesar da pouca adesão ao protesto de ontem, em relação às manifestações anteriores que chegaram a reunir cerca de 30 mil pessoas, os participantes afirmaram que as convocações não perderam a força. Após a caminhada, uma minoria de vândalos pichou um carro da TV Diário, de Fortaleza, e veículos da TVs Verdes Mares e Jangadeiro tiveram os pneus esvaziados. Antes do protesto, um grupo se reuniu no Centro Cultural Dragão do Mar para decidir as pautas prioritárias das manifestações. O grupo decidiu reivindicar, de forma prioritária, a redução da tarifa de ônibus de R$ 2,20 para R$ 2, e a paralisação das obras do Acquario Oceânico, avaliado em US$ 250 milhões.
Ontem os protestos foram em número reduzido no país. Em pelo menos 20 municípios aconteceram manifestações, a maior parte no Rio Grande do Sul. Além de Fortaleza e Rio, Porto Alegre foi outra capital a registrar protestos. Estimativas feitas pela Polícia Militar apontaram a participação, até o início da noite, de 14 mil pessoas nos movimentos.
Manifestantes também fecharam a Rodovia Dom Pedro I, interior de São Paulo, por quase três horas em Igaratá. Em Ubatuba, também em São Paulo, uma passeata com cerca de 500 manifestantes bloqueou parcialmente a Rodovia Rio-Santos.
Um grupo de manifestantes interditou no início da noite de ontem os dois sentidos da BR-381, em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A PM informou que cerca de 300 manifestantes reivindicavam melhorias no transporte coletivo e pediam a construção de um posto de saúde.


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