domingo, 29 de março de 2015

ADVOGADO ACHA QUE PROPOSTA QUE ACABA COM COLIGAÇÃO PARA DEPUTADO E VEREADOR NÃO SERÁ APROVADA PELA CÂMARA FEDERAL



Erick Pereira
O advogado e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Erick Pereira avalia que a Proposta de Emenda Constitucional para acabar com as coligações proporcionais é apenas reflexo de uma medida para tentar conter a criação de partidos.
Analisando a discussão sobre reforma política que ocorre no Congresso Nacional, o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte não acredita que ela será implementada de forma ampla. “Não vai haver reforma. Será algo pontual. Infelizmente não teremos uma reforma estruturante”, comentou. E por que não haverá uma reforma estruturante? “Por falta de consenso, conflito de interesses locais. Há uma falta de consenso coletivo parlamentar”, respondeu Erick Pereira a Tribuna do Norte. Foto: Divulgação.


FIM DAS COLIGAÇÕES PROPORCIONAIS:VANTAGENS E DESVANTAGENS 



CÂMARA DOS DEPUTADOS 2
A Proposta de Emenda Constitucional que acaba com as coligações proporcionais entra em uma fase decisiva. Após ser aprovada pelo Senado, a votação na Câmara dos Deputados, que deverá ocorrer após a Semana Santa, é determinante para mudar as regras para escolha de deputados federais, estaduais e vereadores.
Vantagem
Acaba com a distorção de se votar em um partido e eleger candidatos de outra legenda. Pode reduzir o número de “legendas de aluguel”, forçando a fusão ou a extinção de partidos pouco representativos no país. Acaba com coligações de ocasião, montadas com fins exclusivamente de estratégia eleitoral.Exige que partidos busquem candidatos viáveis, forçando um maior diálogo com as bases.
Desvantagem
Pode prejudicar partidos pequenos e candidatos que estão fora dos grandes partidos, mas tem respaldo eleitoral. Proposta pode ter pouca viabilidade política, já que encontra resistências nos partidos pequenos.


DE  CADA  10 ALIADOS ,3 VOTAM CONTRA DILMA

Com o recorde de rejeição e um desafeto no comando da Câmara, a presidente Dilma Rousseff perdeu, na prática, o controle sobre a Casa. Em 2015, os oposicionistas e a bancada de aliados infiéis já formam maioria nas votações.A informação é da Folha de São Paulo.
Levantamento da Folha nas votações em plenário em fevereiro e março, primeiros meses da gestão Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Casa, mostra que, em média, 3 em cada 10 membros de siglas aliadas votaram contra os interesses de Dilma.No papel, Dilma mantém uma robusta base: 346 dos 513 deputados. Daria para aprovar alterações na Constituição (são necessários 308 votos). Efetivamente, porém, a base que vota com o governo tem, em média, 246 cadeiras. Considerando o quórum completo, é insuficiente para aprovar qualquer projeto.
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MARCOS DANTAS

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